Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Definições

- O nacionalismo - é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico. Costuma diferenciar-se do patriotismo devido á sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do estado, como o hino, a bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente, como por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguísticos, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.

- O racismo e xenofobia - ocorre quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogéneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro.

- A discriminação - significa fazer uma distinção. Existem diversos significados para a palavra, mas a mais comum tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação racial, idade, nacionalidade, religiosa, etc...

- A globalização - é um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados.

- A criminalidade - é um crime que em termos jurídicos, é toda a conduta típica, anti jurídica (ou ilícita) e culpável, praticada por um ser humano.


Como se pode apreender pela leitura destas definições, a posição política de determinados partidos políticos existentes em Portugal e com o conluio de determinada imprensa escrita ou falada, leva a que os Portugueses sejam tratados como ignóbeis ao lhes serem sonegada a verdade dos factos sociais do quotidiano. Para estas pessoas que perpectuam a ignorância (até porque convém que os Portugueses não estejam realmente informados, os Portugueses informados reclamam veementemente os seus direitos de cidadania), o que realmente interessa é não olhar a meios para conseguir os resultados ou fins.

Uns exemplos prácticos passam pelo desfolhar de alguns jornais e na sua coluna de criminalidade, esta seja associada a jovens/homens ou a grupos de jovens/homens não identificando assim a sua posição social no nosso país. Poderia-se alegar que ao não fazerem esta identificação seria pelo facto de não serem eles identificados como imprensa discriminatória ou racista, mas no fundo estão a deturpar a exigência dos aspectos jurídicos, de nacionalidade, do cumprimento da diferença e da aceitação deste modelo social por parte dos Portugueses menos esclarecidos e que o aceitam como regra. Assim sendo, caiem no erro de fomentar uma nova forma de discriminação e racismo contra esses mesmos Portugueses menos esclarecidos que carecem da informação, salvaguardando os interesses minoritários.

Outro exemplo vem na linha da perseguição política e na exposição dos media em relação ao Partido Nacional Renovador (PNR). Aqui é bem visível a associação das definições acima descritas juntando-as num só significado para que este partido político tenha a sua imagem denegrida e associada a fundamentos que não constam na sua linha política nem tão pouco nos seus militantes ou simpatizantes. Nunca um nacionalista de hoje e com novos conceitos sociais poderia ser,por exemplo, racista. Na história mundial passada (nazismo e apartheid) e recente (Birmânia) existiu e existe essa associação. Agora a nova ordem do nacionalismo encara as nações e as pessoas pela suas diferenças e identidades como dignas de existência. O que os nacionalistas desta vaga não toleram é esta regra social de cedências a presumíveis direitos de pessoas ou grupos vigentes nos dias de hoje em premência com a globalização dos estados que defendem uma comunidade global.

Basta verificar a definição de nacionalismo e o atrás descrito para se chegar á conclusão que todos os países do mundo deveriam ser nacionalistas. Os recursos, as trocas comercias e a mobilidade de pessoas em actividade migratória para fazer parte da evolução do país que os iria receber não deveria se sobrepôr á defesa da identidade, evolução e orgânica do seu país de origem. Este modelo social actual é errado e só beneficia grupos de influência comercial, pretensões de grandes grupos familiares nos mais variados sectores e de grupos minoritários que descaracterizam a regra e conteúdo das boas maneiras sociais. Em contra partida esvaziam a essência(que são as pessoas) dos países socialmente mais pobres ou menos desenvolvidos pelo facto de permitir a emigração desregrada e esse mesmo fluxo para a fuga dos seus habitantes para os países considerados o "EL Dourado", que mais não é o encontro dessas pessoas com países que se aproveitam deles enquanto rentáveis e depois os descartam, isto tudo para o cumprimento dos seus propósitos económicos. Muitos enriquecem suportando este esquema e depois quando já não são necessários o problema é da responsabilidade social e dos nacionais do país que os acolheu. Depois desta citação veja-se novamente a definição de globalização.

Veja-se o caso da Suíça. Um país nacionalista que comporta milhares de emigrantes para a prossecução dos seus objectivos, mas contudo limitando somente a emigração ás necessidades específicas do país. Todos estão integrados, respeitam as regras e complementam os ganhos lá adquiridos para(muitos deles) o enviarem para os países de origem possibilitando assim um reforço da economia familiar e por consequência a do seu país.

Sendo este modelo viável para uma organização mundial, só não o é, dado que não consigo imaginar um prazo face ao que se pretende ao uniformizar os estados soberanos num só por parte dos países e entidades políticas que o promovem. Sendo assim, como é que se pode chamar racistas aos Suíços?
E que dignidade existe em destruir o conceito da identidade e soberania em favorecimento dos factores económicos de conceitos globais?

Muito haveria por dizer, mas espero ter despertado consciências para a problemática do modelo social que nos impôem sem contudo ouvir todos os que fazem parte dele. AS PESSOAS.

2 comentários: