Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Gastronomia Portuguesa

Todas as receitas que estão incluídas nas etiquetas referentes á gastronomia regional, foram retiradas do livro " Gastronomia Portuguesa - tradição e práctica regional " de Maria Odete Cortes Valente e editado por Colares Editora

Mão de vitela com grão - Vila Real

1 mão de vitela com cerca de 1,250kg
2 cebolas médias
1 dl de azeite
100 gr de salpicão
100 gr de linguiça
100 gr de presunto
1 dl de vinho branco
1 malagueta
0,5 l de grão
2,5 dl de caldo da cozedura da mão de vitela
Sal


Raspa-se a mão de vitela com uma gilete, para tirar todos os pêlos, e coze-se muito bem em água temperada com sal. Faz-se um refogado com as cebolas cortadas às rodelas, o salpicão , a linguiça, a malagueta e o presunto cortado às tiras. Deixa-se alourar e adiciona-se o vinho. Junta-se o grão cozido ao refogado, a mão de vitela sem ossos e uma porção de caldo da cozedura da mesma. Deixa-se apurar em lume muito brando.

Chispe afiambrado à Alentejana

1 chispe de porco com cerca de 1kg
1 folha de louro
1 colher de sopa de vinagre
1 ramo de manjerona
1 ramo de salsa
1 cebola
6 grãos de pimenta
2 cravos da Índia
1 ovo
Pão ralado
Àgua e vinho branco
Sal e pimenta

Mete-se o chispe numa panela com metade de água e metade de vinho a cobrir. Junta-se o louro, vinagre, sal, a manjerona, a salsa, a cebola cortada às rodelas, a pimenta e os cravos, deixando cozer. Depois de frio, tira-se-lhe o couro, envolve-se em ovo batido e pão ralado e leva-se ao forno a tostar. Serve-se cortado às fatias fininhas.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Prefácio

Ao falar do "Preâmbulações de um velho louco" não trato de poesia ou prosa, autobiografia ou novela, mas sim numa peregrinação sem sentido que ao primeiro momento se parece assimilar.
Gera-se em erros de dualismo, comparações. Conjugação de novos factos que se tornam indecifráveis e repetições incontroladas quanto a sentidos que não se podem referir, nem tão pouco tentar descobrir novos significados. Enfim, todo um acto de fantasiar que julga-se errado, determinando assim o que deve ser feito no espaço criado.
O ser e estar aqui não implica dizer-se altruísta, contudo torna-se tão complicado racicionar pelas tais adversões que em nós habitam.
Todas as cenas estão encadeadas em sequências naturais de uma só expressão, mas no fundo, todas tocam-se em sentidos comuns formando uma galeria onde se mostra a condição de sermos nós face a estímulos de tão cruel natureza, individualizando estados egoístas promiscuamente criados como uma forma de vida.
O querer alienar torna-se difícil enquanto formos vítimas dos nossos princípios. Neste contexto, a área restrita existe e tudo o que passa para "o além" simplesmente esquece-se.
Da análise à compreensão será um instante e a esperança de rever e constituir tornaram-se mais próximas de uma morte.
Por isso não falem de mim quando abstenho-me porque o sul continua a soprar.