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Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cruz Gamada ou Suástica - Esclarecimentos históricos.

Este texto não tem qualquer conotação com ideologias nazistas ou com o Racismo e não esquece o sofrimento por todos aqueles que foram vítimas do holocausto. Tem a intenção de desmitificar a associação que Adolf Hitler fez ao adoptar esta cruz com o significado religioso milenar (com registos a épocas anteriores a cristo) e que durante muitas décadas, até hoje, levaram as pessoas e governos a nível mundial renegar a sua existência. No final deste estudo e como súmula do que escrevi agradeço que visualizem os três videos que se encontram incorporados.

Sobre esta questão, em Portugal na época pré-romana e oriundos da Galécia, existiu um povo no norte do país na região de Trás-os-Montes chamados de "Zoelas" que inscreviam nas pedras funerárias a suástica circular.

Pedra tumular encontrada na zona de Moncorvo.
 
Este povo é considerado como uma das mais antigas etnias da península ibérica e sendo a sua suástica circular como uma das mais antigas e encontrada em Portugal (os Zoelas).
Os Zoelas é uma tribo (de entre outras da época) presente na Península Ibérica com maior presença na zona da Espanha primitiva na região das Astúrias e denominados como uma das "Tribos Ástures". Esta tribo em particular foi descrita por vários autores da época romana, sobretudo por Plínio e Ptolomeo.

Em jeito de resumo fica alguns dos locais e datação acerca do aparecimento da suástica em Portugal desde a proto-história ( a sigla AC significa "antes de cristo").

"Rosa Camuna" em Guifões - Idade do ferro

"Fibula de Parreitas" em Alcobaça - entre o 8ºe 7º século AC      

Inscrição com a Suástica na Sertã - Final da Idade do Ferro
Parte de um pote em Elvas - Final da Idade do Ferro

Excerto de um mosaico Romano em St.ª Vitória do Ameixial - SéculoIV

Lápide tumular em Briteiro (região de Guimarães) - Séc I AC

Excerto de mosaico Romano em Conímbriga - entre o Séc I AC e Séc I 

"A casa das Suásticas" em Conimbriga - Séc III

Promenor de um meandro de Suásticas e folhas de louro em Conímbriga - Séc II-III

"Chão em mosaico" em Milreu - Séc IV

 "Sarcófago" em Guimarães - Séc X

Pote para a pesca do Polvo - Actualidade

A exemplo do referido no parágrafo anterior, verifica-se o tabu, o desconhecimento e o desagrado quando se fala desta cruz no dia a dia das pessoas e inclusivé ter sido banida dos dicionários de lingua oficial em Israel, como também penalizada judicialmente por outros países.

A cruz original tem várias formas e tem as pontas no sentido contrário dos ponteiros do relógio, havendo outras no mesmo sentido horário e apresenta-se , por norma, direita. A adoptada e alterada pelo nazismo tem uma inclinação de cerca de 45 graus e com as pontas direccionadas no sentido dos ponteiros do relógio.
Antes de continuarem a ler, sugiro que vejam cronológicamente a suástica desde a pré-história até aos nossos dias no seguinte endereço. http://pagesperso-orange.fr/archeometrie/swastika.htm

Estes são alguns exemplos da cruz referentes a sociedades ou religiões .



            adapted from A. Bertrand

As primeiras formas similares à suástica estão conservadas em vasos cerâmicos datados de cerca de 4000 A.C.


A suástica budista -Das buddhistische Hakenkreuz.
Budistas chineses colocam recepientes de velas em forma de lótus para compor uma cruz suástica, que é um símbolo de fortuna no budismo. A cerimónia, no templo Yufo, em Xangai, serve para lembrar o nascimento de Buddha. 

             
Suástica "virada à direita" - uma decorativa forma Hindu.
    
Um tipo de veneração a suástica.
Graphic in Niagara Lodge 2 of the Freemasons Building in Niagara-on-the-Lake, Ontario, Canada.

Uma outra explicação foi proposta pelo astrônomo Carl Sagan no seu livro “Cometa”. Sagan reproduz um antigo manuscrito chinês que exibe algumas variedades de cometas: a maioria são variações de cometas com caudas simples, mas as últimas representações apresentam o núcleo dos cometas com quatro braços curvados, lembrando a suástica.


A suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milênio e meio. Ela é usada ali em vários contextos: sorte, o Sol, Brahma, ou no conceito da “samsara”. O budismo particularmente teve grande penetração noutras culturas, em especial no Sudeste da Ásia, China, Coréia, Japão, Tibete e Mongólia desde fins do primeiro milênio. Supõe-se que o uso da suástica pelos fiéis “Bom” do Tibet, e de religiões sincréticas como a “Cao Daí” do Vietnã , e “Falun Gong” da China, tenha sido tomado emprestado ao budismo. Da mesma forma, a existência da suástica como símbolo do Sol entre o povo “Akan” – civilização do sudoeste da África, pode ter sido igualmente resultado da transferência cultural em virtude do tráfico escravista por volta do ano de 1500.

Selos da civilização do Vale do Indo   
                 
A descoberta do grupo linguístico indo-europeu em 1790 teve um grande efeito na arqueologia, que pôde unir os povos pré-históricos da Europa com os antigos arianos indo-iranianos. Seguindo-se as descobertas de objectos contendo a suástica nas ruínas de Tróia, Heirinch Schliemann consultou dois especialista em sânscrito da época – Emile Burnouf e Max Muller. Schliemann concluiu que a suástica era um símbolo específico indo-europeu. Descobertas posteriores deste símbolo entre ruínas hititas e do antigo Irão pareceram confirmar esta teoria. A idéia foi propagada por muitos outros autores, e a suástica rapidamente tornou-se popular no mundo ocidental – aparecendo em muitos desenhos entre 1880 e os anos 20.
Estas descobertas e a grande popularidade do símbolo suástico levaram a um desejo de emprestar-se um significado para ele. Na Escandinávia e Alemanha, regiões onde exemplares antigos foram encontrados, o símbolo ganhou o significado de boa-sorte, tal como na tradição indo-iraniana.

Colar Iraniano, escavado em Kaluraz, Guilan (cerca de 1000 dC, Museu Nacional do Irão).
                                                         
A suástica comum (卍) é um desenho de motivo muito recorrente na arquitetura e arte hindus e indianas, como ainda na arquitetura Ocidental antiga, aparecendo com freqüência em mosaicos, frisos e outros elementos da antigüidade. Antigos desenhos arquitetônicos gregos estão repletos de sequências com este motivo. Estes símbolos ocidentais clássicos incluem a suástica propriamente dita, em cruz, como o "triskele" (com 3 braços - "triskelion") e ainda os de pontas arredondadas. Neste último contexto, a suástica também é conhecida por "gammadion".
Na arte chinesa, coreana, e japonesa, a suástica é achada frequentemente como parte de um padrão decorativo. Um padrão comum, chamado sayagata em japonês, inclui suásticas viradas para a esquerda e para a direita, unidas por duas linhas.
O símbolo de suástica foi bastante encontrado nas ruínas da cidade antiga de Tróia.

 Suástica num mosaico romano


Igreja de Rosazza - detalhe da fachada
                                                           
O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as duas formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi incorporado, desde a Dinastia Liao, nos ideogramas chineses, com o sinal representativo 萬 ou 万 (wan, em chinês; man, em japonês; van, em vietnamita), significando algo como "tudo" ou "eternidade", mas o desenho 卐 (suástica virada à direita) é raramente usado. A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas. As suásticas (qualquer das duas variantes) costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas de Buda, e freqüentemente aparece ao pé da estatuária de Buda.
                                     
Estátua de Buda com a cruz suástica ao peito
                                                     
Em razão da associação da suástica voltada para a direita com o nazismo após a segunda metade do século XX, a suástica budista, fora da Índia, tem sido utilizada apenas na sua forma (卍 - virada para a esquerda).

A suástica, usada na arte e escultura budistas, é conhecida dentro da língua japonesa como "manji" (que, literalmente, pode ser traduzido como: caractere chinês para eternidade - 万字), e representa o Dharma, a harmonia universal, o equilíbrio dos opostos. O símbolo virado à esquerda representa amor e piedade; voltado para a direita é força e inteligência.

Suástica em um templo budista na Coreia
 
Mapas do metro de Taipei, onde a suástica-esquerda representa os templos, junto à cruz que indica igrejas cristãs

O formato da suástica foi usado por alguns dos povos americanos. Foi encontrado em escavações junto ao rio Mississipi, como no vale do rio Ohio, e era usada por muitas tribos norte-americanas, com destaque pelos Navajos. Em cada tribo a suástica possuía uma significação distinta. Para o povo Hopi representava os clãs nômades; para os Navajos, era o símbolo usado para representar um tronco girando - imagem sagrada que evocava uma lenda usada nos rituais curativos.

Tapeceria dos Navajos, com suásticas nas duas direcções


 
Promenor de um tapete navajo de 1890 

 Tapete Navajo 1925
                                               
A forma da suástica é um símbolo bastante antigo na cultura Kuna, de Kuna Yala, no Panamá. Para eles a imagem lembra o polvo que criou o mundo: seus tentáculos, voltados para os quatro pontos cardeais, deram origem ao arco-íris, ao sol, à lua e às estrelas.
Em fevereiro de 1925 os Kuna se revoltaram contra a supressão de sua cultura, pelo governo panamenho, e em 1930 conquistaram autonomia. A bandeira oficial do estado exibe a suástica, com formas e cores que variaram ao longo dos tempos: as faixas antes da cor laranja eram vermelhas, e em 1942 um círculo (representando o tradicional anel de nariz dos Kunas) foi acrescentado para diferenciá-la ainda mais do símbolo do partido nazista.

Bandeira de Kuna Yala 

A suástica, também chamada de "cruz fylfot", um símbolo usado em moedas do século XIX como referência a uma cunha usada como calço nas janelas das igrejas medievais, aparece como ornamento em muitos artefatos pré-cristãos, tanto com as pontas viradas para a esquerda como para a direita. Motivos similares, dentro de círculos ou formas arredondadas, foram também interpretados como formas da suástica.
Uma inscrição no alfabeto ogâmico numa pedra foi encontrada em Condado de Kerry, na localidade de Anglish, que fora modificada para uso num túmulo de um cristão primitivo - e estava ornada com duas suásticas e uma Cruz Pátea. Em restos de cerimônia fúnebre pré-cristã, em Sutton Hoo, Inglaterra, foram achadas xícaras de ouro e adornos com a suástica.

Brasão inglês com a fylfot. Ano de 1700

O símbolo nórdico denominado cruz do Sol ou roda do Sol, forma habitualmente interpretada como uma variante da suástica, aparece freqüentemente na arte antiga deste povo europeu. Também foram encontradas formas semelhantes em artefatos alemães antigos (período nômade), como uma ponta de lança encontrada em Brest-Litovsk, Rússia, ou a pedra de Snoldelev, em Ramsø, Dinamarca.
As religiões neo-pagãs Asatru e Heathenry germânicas a forma da suástica é freqüentemente usada como símbolo religioso. Seus adeptos argumentam que o uso não possui qualquer implicação política que o símbolo ganhou com a ideologia nazista, lembrando as origens pré-cristãs do símbolo.

A antiga cruz do sol escandinava
 
A suástica estava também presente na mitologia eslava pré-cristã. Era dedicada ao deus do Sol, chamado Svarog, e tinha o nome de Kolovrat (em polonês: kolowrót). Na República Polonesa o símbolo da suástica era popular entre os nobres. As crônicas registram que o príncipe Oleg, varangiano (um dos povos escandinavos), que no século IX junto aos seus guerreiros vikings russos conquistaram Constantinopla, havia inscrito uma suástica vermelha nos portões daquela cidade. Várias das casas nobres da Polônia, como por exemplo Boreyko, Borzym, e Radziechowski da Rutênia ostentavam suásticas em seus brasões. As famílias alcançaram a nobreza entre os séculos XIV e XV, e a cruz suástica pode ser vista em muitos livros de heráldica então produzidos.
O Museu do Vaticano contém várias amostas de cerâmica etrusca com a suástica representada.
                         
Baseada nos ensinamentos de Helena Petrovna Blavatski e seguidores como o Rev. Charles Webster Leadbeater, no corpo doutrinário denominado Teosofia, a Sociedade Teosófica, fundada na segunda metade do Século XIX, trazia a suástica no topo do seu emblema, marcando desta forma sua influência no hinduísmo e outras idéias orientais.
O mais curioso deste selo (criado em 1875), é que a suástica encontra-se acima da Estrela de Davi, símbolo associado ao judaísmo.

Brasão da Sociedade Teosófica

A seita sincrética Seicho-No-Ie, fundada na primeira metade do século XX pelo japonês Masaharu Taniguchi, trouxe a suástica como um dos seus símbolos. A suástica ali utilizada está mais para a Cruz do Sol nórdica que para o símbolo budista.

Emblema da Seicho-No-Ie 

Na Polônia, desde o começo da Idade Média que a suástica era parte integrante da nobreza muito utilizada nas terras eslavas. Conhecida por "swazyca", era especialmente associada com um dos deuses eslavos, chamado Swarog. Este significado, com o tempo, foi desaparecendo, mas permaneceu associado como sinal individual de várias personalidades, a exemplo do Brasão dos Boreyko, e ainda na região de Podhale, onde era usado como talismã, até o século XX. Como um símbolo do Sol, era pintado ou esculpido no interior das casas nas Montanhas de Tatra, sob a crença de que protegia a moradia contra o mal.

 
 Brasão de armas dos Boreyko 
  
Esta é a adoptada e alterada por Adolf Hitler como sua bandeira e simbolo e por Franco na bandeira de Espanha durante a guerra civil, em que se verifica as inequívocas diferênças em relação ás adoptadas pelas religiões e sociedades MILENARES.


Os textos e imagens acima e abaixo apresentados foram retirados dos seguintes endereços Suástica Wikipédia e sobre qual recomendo a sua visualização . Assim como o sítio reclaim the swastika em que basta clicar em "fotos" e vamos para um album de imagens da cruz nas mais variadas utilizações.  Aconselho vivamente que visionem o albuns que contém variadas fotografias  da utilização que tem e teve a suástica no mundo.

Para leitura adicional vide em:

Aconselho a leitura abaixo referenciada e retirada de vários sítios da internet para que se entenda a problemática da cruz Suástica (ou também conhecida por cruz Gamada), no contexto mundial e a intolerância que muitas pessoas e governos de muitos países têm em relação á cruz que é descrita como uma das mais antigas da história do homem.

O textos abaixos traduzidos, vem do original em Inglês e que pode ser consultado no endereço indicado.Tem pequenas alterações de tradução e introduções de fotografias por mim efectuadas, sem contudo alterar o conteúdo e teor do texto efectuado pelo autor e que podem consultar em Ivarta

Qualquer texto (seja na totalidade ou em parte) e as respectivas fotografias retirado(as) no sítios indicados e que tenham protecção de autor, agradeço que me seja indicada a sua intenção. Dependendo da sua pretensão, procederei ( ou não) á sua retirada neste objectivo de divulgação.


-Primeiro texto -
"Informação e origem do simbolo da Suástica na religião Hindu."

- Origens

A palavra "suástica" origina em sânscrito. Ela é composta de "su", significando bom / bem e "Asti" que significa "ser"; svasti, portanto, significa "bem-estar"; "ka" forma um diminutivo svastika ou suástica. Assim, poderia ser traduzida literalmente como " coisa associada com o bem-estar ". Em antigas culturas europeias, foi colocada em objetos que simbolizam a boa sorte. A cruz Suástica é um em termos geométricos, é um Icoságono irregular ou uma 20-verso polígono.
A suástica em sentido horário é considerado um símbolo auspicioso do sol ou do deus Vishnu, o aspecto sustentável de Deus (na Trindade de Brahma, Vishnu e Maheshwar).Também representa o mundo que roda em torno de um Deus centro fixo e imutável,. Eu não estou certo sobre a primeira aparição da palavra ou o símbolo em antigos textos indianos, mas tem sido utilizado desde a antiguidade.

- Uso

Como símbolo, ela tem sido usada há milênios - não apenas na Índia, mas também em outras civilizações antigas (por exemplo, foi encontrada nas ruínas da cidade de Tróia). Embora usada no hinduísmo, também tem sido usada no budismo, jainismo e outras culturas, incluindo as culturas nativas americanas (um dos meus amigos, terá mesmo encontrado o símbolo de uma obra de arte num museu na Turquia). 

Rendado em pedra, datado no 4 milénio antes de cristo. Encontrado em Chibbar-Nala na India

 Busto femenino em terracota - Paestum Museum
                                        
Em épocas anteriores, a suástica foi usada livremente pelos sumérios, hititas, celtas e gregos, etruscos, entre outros.  Mesmo na era pré-cristã anglo-saxónica foi encontrado registos da cruz num barco naufragado em Sutton Hoo ( Inglaterra ) nomeadamente copos de ouro e escudos com o simbolo da suástica. A suástica também tem aparecido na América do Sul e Central, e tendo sido amplamente utilizada na arte maia durante esse período de tempo.
Botão Etrusco

 
   Promenor de um pote Grego 
 
 
Moeda de Creta - 1000 anos AC

Promenor de um pote de Samara (anterior a cristo),era uma cidade antiga situada perto da actual Baghdad - Iraque. Entre o 4º e o 5º milénio antes de cristo

No hinduísmo e no jainismo, a suástica era usada para marcar as páginas de livros ou livros de contabilidade, soleiras, portas, e oferendas.
A principal diferença entre a suástica nazista e antigo símbolo de muitas culturas diferentes, é que a suástica nazista tem uma inclinação, enquanto que a suástica original está perfilada direita. 
 
O autor britânico Rudyard Kipling , que foi fortemente influenciado pela cultura indiana, tinha uma suástica nas sobrecapas de todos os seus livros até a ascensão do nazismo que a fez inadequada.
 
Logo de uma edição em 1911 de Rudyard Kipling

Foi também um símbolo utilizado pelos escuteiros na Grã-Bretanha e noutros países do mundo, embora tenha sido retirado por Robert Baden-Powell, Medalha de Mérito em 1922, após queixas em 1930.

As escuteiras e os escuteiros (foto de 1907) e outros americanos ajudaram a divulgar a saudação norte-americana “nazi” pelo mundo inteiro, a suástica, e o canto robótico com bandeiras em formação militar 



Alguns exemplos de medalhas dos escuteiros com a cruz

A Força Aérea Filandesa também a usava como símbolo oficial na Segunda Guerra Mundial. Marcava com tinta azul a suástica como símbolo de boa sorte ( que eles chamavam de Haka Risti - cruz bloqueada) em todos os seus aviões a partir de 1918 até 1945, foi mudada porque eles foram confundidos com aviões nazistas. Ela ainda aparece em medalhas, mas não tinha qualquer ligação com o propósito nazista.

Bandeira da Força Aérea da Filândia

Bandeira Presidencial da Filândia - 1920
É raramente vista na arquitectura recente ocidental, mas um projecto de intertravamento de suásticas é parte do projecto do piso da Catedral de Amiens, na  França.
 

Piso da catedral de Amiens

Associação com o nazismo e o anti-semitismo

Os significados quase universalmente positivos da suástica foram subvertidos no início do século XX, quando foi adoptado como o emblema do Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores. Desde a Segunda Guerra Mundial, a maioria dos ocidentais vêem como apenas um símbolo fascista, levando a suposições incorretas sobre a sua utilização pré-nazista e o seu uso corrente em outras culturas.
Abaixo descrito está uma cronologia resumida de como o símbolo tornou-se associado com Hitler no início do século 20.
O primeiro uso do símbolo como um símbolo anti-semita remonta a 1870, quando foi usado pelo austríaco ( pan-alemão ) Georg Ritter von Schönerer um político anti-semita austríaco.
Em 1910, um poeta e nacionalista Guido von List  (ver a wikipédia noutras linguas), sugeriu a suástica como um símbolo para todas as organizações anti-semitas. Quando o Partido Nacional-Socialista foi formado em 1919, adoptou este símbolo antigo,contribuindo assim para destruir o simbolismo positivo com que a suástica havia sido associada há milhares de anos.

Guido Von List (05/10/1848 - 17/05/1919) 

O Partido Nazista aprovou formalmente a suástica "(chamada Hakenkreuz, significado da cruz viciada) em 1920. Isto foi usado na bandeira do partido, crachá e braçadeiras. Em 1935, a suástica preta em um círculo branco com um fundo vermelho tornou-se o símbolo nacional da Alemanha. Vide o seguinte atalho em Snyders Treasures.


 Pin's dos primórdios anteriores ao NSDAP

Outro exemplo de pin

Embora seja importante fazer todos os esforços para recuperar a suástica, devemos, ao mesmo tempo, realizar grandes esforços para garantir que seja claramente diferenciada da concepção e simbolismo usado pelos nazistas e tudo associado com ela. Seguidamente, seleciono alguns trechos (parafraseando um pouco para facilitar a leitura) de uma tese interessante a respeito de como (e porquê), o símbolo foi invadido pelos nazistas.
Esta é uma das teses mais credíveis que eu vi até ao momento sobre a (provável) explicação de como esse símbolo antigo tornou-se associado com a ideologia nazista. Na parte final do século 18, como o interesse britânico na Índia cresceu, começou os esforços para fazer mais pesquisas sobre a arte, cultura e línguas da Índia antiga.
Um dos primeiros pesquisadores foi Sir William Jones , que estabeleceu a Sociedade Real Asiática. O linguísta talentoso que estudou sânscrito é amplamente considerado como o pai da "Indology".
O conhecimento desta língua sagrada hindu antiga fez com que muitos estudiosos compreendessem não só a sua grande antiguidade, mas também a sua afinidade com a maioria das línguas faladas no Ocidente (um interesse que foi retomado mais estridentemente pelos alemães).
Um povo fraco e dividido no tempo e sofrendo a ameaça de dominação da França e Áustria, os alemães foram divididos em vários estados e ducados, o maior dos quais que foi a Prússia. Este período de alienação, agravados por acontecimentos como a queda do Sacro Império Romano, devido à conquista de Napoleão, levou muitos pensadores alemães do século XIX a procurar inspiração na Índia.
Estes incluíram Frederick von Schlegel, o seu irmão August Wilhelm Schlegel , Wilhelm von Humboldt , Arthur Schopenhauer Arthur Schopenhauer e Georg Wilhelm Friedrich Hegel .

Houve também o surgimento do romantismo na Alemanha, que não foi mais do que uma industrialização da sociedade europeia que foi rápida a ganhar ritmo. Esse "romantismo", ou seja, uma idealização do passado antes da industrialização, manifestar-se-ia na poesia de William Wordsworth Grã-Bretanha (Europa continental) cujos propósitos significavam algo mais.

Bem como a idealização da pré-pureza "industrial" de seres humanos que vivem em harmonia com a natureza, os românticos alemães também falavam dos heróis pagãos antes do tempo do Cristianismo,que na sua opinião, seriam bravos guerreiros que seguraram os romanos nas florestas quase impenetráveis da Europa Central.
Isto, no entanto, tinha um lado mais sinistro. Alguns românticos queriam libertar-se da "contaminação" alienígena judaíca na sociedade alemã trazida pelo cristianismo, bem como pelos próprios judeus.

A Prússia emergiu como uma potência militar e a unificação alemã foi alcançada em 1871, os britânicos observavam com alarme.  Na verdade Sir Henry Maine, ex-vice-chanceler da Universidade de Calcutá disse: ".. a nação tem sido corroborada do sânscrito".
Entretanto, nos seus esforços para criar uma classe intermediária ( "Brâmanes branco") entre si e sobre os temas "dark", os britânicos começaram um programa de "re-descobrir" (e pesquisar) a cultura milenar indiana de verdade. A intenção pode ter sido a de minar o sistema de crença dos índios (pelo menos os "progressistas"), com a esperança de que ao dizer-se encantado com o património literário e cultural da Índia,tal evidência ("a verdade") alcançada tornara-se clara.

Neste contexto, a pessoa que trabalhou nesta investigação era um estudioso protestante devoto e talentoso védica,  o Sanskritologist alemão Friedrich Max Müller . Para obter uma soma principesca (que o era naqueles dias) de £ 10.000, Max Muller foi persuadido a trabalhar para a British East India Company por Macaulay, para traduzir o Rig Veda. As suas intenções eram, no entanto, menos nobres.
Em 1866, numa carta à sua mulher sobre o seu trabalho, ele escreveu: "... esta minha edição e  tradução do Veda, contará em grande medida sobre o destino e crescimento da Índia e no de milhões de almas daquele país. É a raiz da sua religião e para mostrar-lhes o que são essas raízes, estou certo que é a única maneira de desenraizar tudo o que deriva dele durante os últimos três mil anos. "
Embora não se possa pôr em dúvida sua inteligência e talento, o conhecimento de Muller, no entanto, é aproveitado para os seus motivos mais sinitros.

O que ele escreveu na carta acima foi só o começo.
Foi o próprio Max Muller que deu a "aryana" um significando racial, sabendo muito bem como um erudito versado nessa língua antiga, que o sânscrito "Arya" não significa tais propósitos.

A partir deste momento, a idéia de raça ariana não pôde ser mais contida; Em paralelo, a idéia de uma "invasão ariana" por indo-europeus (obviamente pessoas de pele clara) e de tribos da Ásia Central ( que foram os autores dos Vedas e que estabeleceu a base do Hinduísmo ), veio a ser amplamente aceite, mesmo ela não tendo absolutamente nenhuma base de qualquer tradição indígena da Índia - Na realidade, esta foi uma "invenção" de Muller que empregou como um mecanismo ideológico para a dominação colonial pelos britânicos.

A idéia foi adoptada e melhorada pelos intelectuais românticos que desejavam livrar-se de toda influência judaica trazida sobre eles pelo cristianismo, e viram nesta teoria racial ariana como outra sequência ao seus intentos.

Com a datação artificial do Vedas a 1400 dC (para ser mais recente do que os livros da Bíblia e de modo que ele não tivesse nada relacionado com a própria India)fez com que as pessoas da Índia não tivessem qualquer papel nem qualquer influência neste discurso.

A suástica, o símbolo de culturas antigas por excelência, foi um simbolo ideal para idealizar um passado mítico, que nunca existiu. E ele serviu de um contraponto da estabilidade num ambiente turbulento que foi dominado pela política de poder, a formação de estados de nação, anti-semitismo e sob o efeito de idéias de Darwinismo Social e eugenia.
Símbolos rúnicos, deuses nórdicos (como Odin) e até mesmo o mito grego da antiga Atlântida foram explorados junto com a suástica e com a idéia da raça ariana para reforçar a teoria nazista e ideologia dela mesma.

Infelizmente o mal-entendido causado por este e ignorância generalizada sobre o significado original e significado do símbolo ainda persiste - mesmo entre  bem educadas pessoas, incluindo índios.

Queira transmitir entre amigos e colegas para que possamos combater a desinformação sobre os factos e a verdade."

Shantanu B


- Segundo texto -

"Origem da Cruz Suástica na religião Hindu".

“Proclamai a nossa Suástica sagrada”. Deve ser a frase mais barulhenta dos seguidores de Védico ou hindu Dharma e de todas as suas seitas em todo o mundo para salvar a divindade, a pureza, a vida auspiciosa, a serenidade, o prestígio e a  própria Suástica , depois que os membros alemães do Parlamento Europeu pedirem a proibição total do uso da Suástica em todo o território da Europa  e em protesto sobre a provocação de Príncipe Harry ao usar equipamentos Nazistas com uma banda de braço de suástica numa festa de fantasias privada, considerando tal situação como um ultraje internacional.
A notícia é chocante e surpreendente para os amantes da suástica, independentemente das suas crenças em todo o mundo e sobre o Parlamento Europeu  na opinião de considerar essa proibição sobre este símbolo inocente.
- O que foi feito de errado?
- Qual é o crime da suástica?  Uma vez que o símbolo mais popular, respeitado, amado, venerado e adorado pelo ser humano em todo o mundo por todas as raças e credos, esteja a enfrentar (social, religiosa e discriminação ética cristã) as interpetações  infundadas do Parlamento Europeu. Este movimento sem sentido, absurdo e ilógico de fobia suástica deve ser combatido fortemente e imediatamente interrompido com o pedido de levantamento da proibição e restabelecendo o uso e o estatuto da suástica na Alemanha e em outros países do mundo. Os povos do mundo devem ser educados e reeducados no assunto da suástica para justificar a agitação criada em todo o mundo quando foi utilizada num determinado período de tempo, não apenas para salvar a suástica, mas também para repôr este símbolo sagrado e humilde com todos os seus status, glória e respeito que merece.

A Suástica, o símbolo universal e mais reverenciado de bom auspício, boa sorte e bem-estar, tem sido retratado como o símbolo do horror, do ódio e do racismo pelo mundo ocidental após a Segunda Guerra Mundial. A política do mundo têm lavado o cérebro  à nova geração e criou ódio desnecessário para a suástica, retratando-a como o símbolo do mal, morte, destruição e ruína, e manteve o público distante do verdadeiro sentido, significado e história da suástica. Devido à sua deturpação no seu sentido, muitos olham para ela e consideram-a hoje como um símbolo do ódio, do terror e uma lembrança das atrocidades cometidas por Adolf Hitler e seu Partido Nazista.

Sobre a necessidade de re-educação, veja-se a associação da cruz suástica indevidamente colocada numa manifestação contra Israel sobre a problemática da faixa de Gaza. Apesar da manifestação apelar ao contexto ideológico do nazismo sobre esse diferendo entre as partes, nem por isso acertaram com a sua cruz. Este é um exemplo de desinformação das pessoas a nivel mundial. A primeira fotografia a cruz é Hindu, na segunda existe caracteristicas Budistas, mas tem inclinação errada e a terceira não existe, somente na falta de tolerância e promoção do ódio a que a mais variadas circunstâncias levaram as pessoas a terem atitudes criativas menos conseguidas.

A Suástica não foi inventada ou concebida por Hitler. Ele simplesmente alterou e adaptou-a de uma das mais antigas civilizações humanas do período védico e usou-a como o emblema do seu partido chamado NSDAP (Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores), também conhecido por Nacional-Socialista da Comunidade e aniquilaram o significado deste símbolo mais antigo e respeitado como sinal de boa sorte, fortuna e auspicioso. A Suástica foi amplamente adoptada na sociedade alemã antes de Hitler e em muitas organizações como a Sociedade Thule , a entidade secreta Neo-Lodge monástica e dos paramilitares da Freikorps que a usavam como seu símbolo.

A Suástica é um símbolo antigo de Vedic da Aryavarta (Civilização Védica)  e Arianos que trouxe sorte e alegria durante séculos para toda a humanidade e continua a fazê-lo nos dias actuais. É um símbolo que representa a verdade, a compaixão, a tolerância e a felicidade. Era adorada como um símbolo de boa sorte universalmente, muito antes de Hitler usá-la para simbolizar sua ditadura do mal.
A única falha da Cruz Suástica reside na sua adopção por Hitler e pelo seu Partido Nazista, que por consequência era utilizada como o emblema proeminente de membros do partido e do próprio Hitler em que costumavam usar a suástica numa faixa no braço. Hitler também costumava usar uma cruz, um símbolo antigo e original do cristianismo e  que ainda está ser utilizada pelos cristãos ortodoxos, no peito esquerdo, perto do seu coração. Desta maneira, a mesma pergunta pode ser colocada na mesma forma da que é colocada em relação á Suástica utilizada por Hitler.


- Por que não a associam a um sinal de genocídio e anti-semita?
- Se algum mal entendido houve e as pessoas erradas quererem proibir a suástica, porque não formam um movimento semelhante para banir a Cruz  do Cristianismo juntamente com a Suástica?
- É porque a Cruz é sagrada para os cristãos e União Europeia, que é praticamente composta por Nações Cristãs? 
- Para que as nações cristãs da Europa mantenham uma atitude discriminatória apenas em relação à Cruz Suática?

Tais perguntas exigem respostas sólidas, não só das pessoas comuns e políticos da Europa, mas também de todo o mundo.

Milhares de anos de património e da boa fé, não podem ser eliminados ou destruídos por este único evento chocante da história. Não foi culpa da Cruz Suástica o facto de Hitler ter feito mau uso dela. Hitler nasceu e foi criado como um cristão e ele não era um seguidor do Dharma védico ou de suas filiais ou filosofia, e ele não era alto, loiro e branco, tal como descrito na teoria da raça ariana inventada pelos historiadores britânicos para seu ganho político muito antes Hitler.
- Porque razão é que o símbolo mais sagrado e gentil da raça humana esteja a ser punido por qualquer hediondo acto perpectuado por Hitler, sua ideologia e seus seguidores cometeram?
A Suástica não deve ser punida por aquilo que Hitler fez a ela mesma que representou sempre a harmonia, humildade e humanidade e a unidade em todas as diversidades.
- A Santa Cruz do cristianismo pode ser punida por homicídio e atrocidades infligidas em milhares negros que foram perseguidos e queimados vivos amarrados na cruz pelo Ku Klux Klan, sendo esta uma organização cristã nos E.U.A.?




Os símbolos com os seus status elevados, glória, respeito e reverência na sociedade humana não devem ser responsabilizados pela má utilização por parte de um indivíduo louco, fanático, cruel e discriminatório  ou de grupos religiosos e/ou politicamente motivados em organizações racistas ou  de nações expansionistas.

A Suástica é o mais antigo símbolo religioso conhecido da raça humana e é amplamente reconhecido em várias culturas em todo o mundo. A cruz Suástica deriva da mais antiga forma de vida chamada Dharma védico ou forma original do Dharma Hindu.  O Vedic Dharma é a forma de uma religião baseada na filosofia de vida ensinada por Deus através das quatro escrituras chamados Vedas.
A Cruz Suástica representa todos os quatro Vedas.
Geometricamente, o símbolo é composto de quatro partes e aponta para quatro direções. A Suástica gira ao redor do relógio dos centro-sábios ou anti-horário, que não faz quaisquer alterações geométricas ou físicas. Isto representa o imutável, toda a natureza direcional e infinita de Deus. A Cruz Suástica é o símbolo da divindade, portanto, é uma parte fundamental de todas as cerimônias religiosas dos hindus e outros. A Cruz Suástica pode ser vista em cerimônias de nascimentos, casamentos e festivais. A suástica não vem de origem anti-semita, que deriva da antiga língua do Dharma védico, sânscrito.

A Vedic Dharma ou suas seitas, que incluem Sikhismo, o budismo e o jainismo, nunca fez nada de errado com as outras religiões, eles nunca travaram quaisquer atrocidades em outras religiões.
A Védica (hindu) Dharma ensina os princípios da ajuda, a caridade, a tolerância e a não-violência com limitação excepcional de auto-defesa. O exemplo vivo de sua grandeza está presente nos milhares de anos relactados em antigos assentamentos de judeus e na India (Parsi é persa zoroastrianos), que tenham exercido a sua fé livremente e sem qualquer perseguição assim como na comunidade que floresceu na Índia com respeito e dignidade e liberdade. 
O lamentável acto perpetrado por Hitler em seu próprio proveito, a fama e a supremacia não tinha nada a ver com Védica / Hindu Dharma ou suas seitas.

A presença da suástica é evidente em diversas civilizações como os egípcia, maia, asteca, inca, índios americanos, romana, grega, chinesa, japonêsa, antiga Tróia e celta (para citar apenas alguns e que derivam do Dharma védico de arianos de Bharat ou a Índia). 

 Pote da cultura Banshan, vila de Majiawan, período neolítico (2165-1965 AC)
                             
Ficheiro:Olynthos-mosaic-floor.jpg
 Mosaico de Belerofonte, Olynthos, século IV a.C.
Os Romanos eram muito familiarizados com o símbolo da suástica, para eles é um símbolo da era etrusca e donde a cultura romana deriva. Os Romanos consideravam como o emblema do seu Deus supremo, Júpiter. Os Romanos utilizavam livremente a cruz Suástica que era empregue na decoração em chão de mosaicos e paredes de Pompéia. Eles amplamente utilizavam o padrão da suástica sobre os templos, altares, olarias, bens de uso doméstico, bijuterias e nos seus territórios conquistados na Europa, na ilha britânica e norte da África.

Alguns exemplos de chão em mosaicos

                                                          

                                                          
                                                            
Um altar Romano encontrado perto da Grande Muralha Romana em Northumberland, Inglaterra, tem duas suásticas esculpidas de cada lado de uma lua crescente.

Os Gregos acreditavam na suástica como símbolo sagrado e a associaram com Apolo, deus do sol.  A estátua de Apolo na sua carruagem no museu histórico em Viena, tem representada uma grande suástica no peito. Os Gregos chamavam à suástica de "Gammadion" e que foi profusamentee utilizada em figuras de terracota, azulejos, escudos, moedas.

Alguns exemplos.

                                                            
                                                               

As civilizações Asteca, Maia e Inca da América Central e América do Sul também utilizaram a Suástica livremente nos seus trabalhos de arte e em seus templos. A Suástica migrou através de várias culturas, raças e religiões e tornou-se assim um símbolo universal. É impressionante o facto de como esse simbolo da não-violência, encontrou o seu caminho mesmo em mesquitas islâmicas! A Mesquita em Isfahan (Irão) e a Mesquita Taynal em Trípoli, Líbia , tem muitos símbolos nos seus belos mosaicos e em vários lugares contendo em muitos deles a inserção de bonitas imagens coloridas da cruz Suástica.

As pessoas podem pensar e estranhar o aparecimento da Cruz Suática numa igreja cristã, mas a suástica tem uma longa história como um símbolo de Cristo. Durante os três primeiros séculos da era cristã, diz-se, que a suástica era a única forma de cruz utilizada pelos cristãos nas catacumbas e igrejas. Era uma forma disfarçada de cruz e um símbolo unificador entre aqueles que sobreviveram a uma perseguição comum.  Em Roma ela é chamada de "Crux Dissimulata" porque os primeiros cristãos se escondiam, a Igreja não adoptou o crucifixo até o século VI, quando o cristianismo se tornou a religião oficial de Roma. As Suásticas podem ser vistas a decorar as catacumbas cristãs de Roma.

Funerary inscription, Catacombs, Roma (I) / IV- V century

Moses crossing the Red Sea, fresco from the Catacombs, Roma (I) / IV century

Swastika on the Good Shepherd & on Angel Gabriel, frescoes from the Catacombs, Roma (I) / 4th Century

Sacerdote Católico


Abade Simon de Gillans [1345 dC] Musée de Cluny, em Paris

Museu de Alexandria - Decoração Cristã

No Japão é chamada "Swastika Manji", o nome de um Deus antigo. É encontrada em grandes templos e santuários, e em esquinas de ruas no Japão e países do Extremo Oriente. A religião chinesa chamou-a de "Wan". O antigo chinês Falun Dafa ou Falun Gong têm cinco Swastikas no logotipo da sua organização e que possuem aspectos de muita elevação para suástica e foram propagados mundialmente para restabelecer o uso da suástica novamente na sua forma e finalidade original. A Suástica foi amplamente utilizada na antiga Pérsia, hoje conhecido como o Irão, antes da invasão islâmica. 


Emblema e simbolo do Falun Gong

Pote em bronze no Japão

Insignias Samurais
 
Manji Wall Tiles, Jigen-in temple, Shuri. No Japão

A Suástica tem origem em Aryavarta, Bharat (Índia ocidental). É o primeiro símbolo significativo da raça humana. Nos dias actuais é evidente que a suástica é de proeminência religiosa no Oriente. 
É venerada no Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo e em milênios antes de Jesus Cristo.

A suástica no Jainismo

Igualmente é respeitada por muitos no continente asiático. A Suástica é parte integrante da vida quotidiana e de culto para os povos de países asiáticos e do Leste. 
A Suástica está presente em toda a Índia! O aspecto menos divulgado do símbolo da suástica é a presença positiva da suástica no mundo ocidental antes da Segunda Guerra Mundial. A suástica foi amplamente utilizada em cartões de boa sorte, como parte de logotipos de empresas e promoções. Existe muitas evidências de que a suástica foi usada como um talismã de sorte na Grã-Bretanha, Estados Unidos e grande parte da Europa pouco antes de a Segunda Guerra Mundial.

A famosa empresa de bebidas "Coca-Cola", em 1925, fez um berloque de sorte na forma de uma suástica.

- Em 1908, o catálogo americano da Sears tinha pins para chapéus de senhora e pingentes para venda com a forma da suástica . 

- Na Escandinávia, a suástica é chamada de Martelo de Thor, que deriva dos Vikings.  Comercialmente ela encontrou o seu caminho para se tornar a marca registrada do mundo na cerveja Carlsberg  com o famoso logotipo da suástica em 1881 e continuou a ser usada até 1938. A entrada  do edifício da famosa cerveja Carlsberg  na Dinamarca é guardada por quatro elefantes  de 5 metros de altura e em granito, com uma suástica esculpida nos lados.

- A Icelandic Steamship Company  possuia bandeira azul e branca com suástica sobre ela e eles se recusaram a retirar o simbolo e continuar a fazer parte da sua bandeira fazendo assim parte de sua herança. Ver objectos em SnydersTreasures .
Promenor de um botão

 
Promenor de uma caneca


- Em 1916, os britânicos imprimiram War Savings Stamps com suástica branca. 

- Swastika era comumente usada como marca registrada, logotipo da empresa e nomes de empresas e organizações no México. Novo México é a terra da suástica.  Suástica foi um símbolo do estado e apareceu em todos os sinais da estrada e as bandeiras do estado, agora substituídos pelos raios solares após a Segunda Guerra Mundial. 

- Antes da II Guerra Mundial, americanos e canadenses usaram o símbolo e o nome de comércio muito extensa. Havia automóveis com o nome 'Krit' fabricado em Detroit 1909-1916 que suportaram marca suástica sobre eles. 

Modelo de 1910

Promenor da parte frontal

Diferença entre o logotipo da marca e o simbolo nazista

- A família Gaede Ranch Cattle and Company na América ainda usa a suástica como o seu logotipo da empresa e marca seu gado com o símbolo da suástica como seu Hamish Menonita e  os seus antepassados usavam nos seus celeiros para sinal de boa sorte. 

- A Ponte Laguna, sobre o rio Colorado entre o Arizona e a Califórnia, perto de Yuma, construído em 1905, tem quarenta e sete suástica esculpidas nas extremidades da ponte.


- A cidade de Glendale nos subúrbios de Los Angeles tem 930 postes de luz em ferro datados de 1920, com a suástica sobre a base inferior.


- Para surpresa de todos a cidade chamada Swastika existem em Ontário, Canadá desde 1911. Após a II Guerra Mundial, foi colocada uma enorme pressão sobre os moradores da cidade pelo governo canadense para mudar o nome de Swastika para Winston em honra a Winston Churchill, então primeiro-ministro de Inglaterra. Mas o povo lutou e manteve o nome da sua cidade amada, assim como, muitos negócios e empresas com os seus nomes associados com a suástica. 

- Em Dublin, na Irlanda, há uma empresa chamada Swastika Laundry Ltd com o seu logotipo Swastika ainda está em operação desde 1912, expandindo e prosperando com as bênçãos e Boa Sorte da suástica. 

- Ônibus de luxo O czar russo foi decorado com o símbolo da suástica na frente mesmo como o alemão Mercedes-Benz apresenta o logo da Star sobre o capô. Estes são apenas alguns exemplos da presença de suástica no mundo. 

- Será que estes exemplos não mostram o quão popular a suástica tem sido em todo o mundo?

Para o espanto de muita gente existe muitas evidências da existência da suástica no judaísmo e seu uso em sinagogas com a Estrela de David, o símbolo sagrado do judaísmo. Uma irmandade secreta monástica de judeus que se chamavam  Essênios, vivieram na Palestina desde o século II aC até a final do primeiro século dC. Para eles, a suástica era um sinal sagrado que representava a Roda da Vida Eterna. A suástica aparece em vários artigos escavados na Palestina, em antigas sinagogas da Galiléia e Síria, e sobre as catacumbas judaicas na Villa Torlonia em Roma".  O Webster's New American Dictionary (edição de 1959 ) dá a informação como um antigo símbolo judaico religioso.

No hinduísmo, a suástica é frequentemente colocada dentro do Yantra, que é conhecido no judaísmo como a estrela de David. Na sinagoga em Tel-Hum, Cafarnaum, a suástica é encontrada lado a lado com a estrela de David, o mais sagrado símbolo do judaísmo. Isso prova que a suástica também foi um sinal religioso hebraico antigo. (...)

(...)A suástica é o mais antigo símbolo religioso da raça humana. Ele tem uma história tão rica que transcende as culturas, raças, religiões e continentes. É uma injustiça que milhares de anos de história e fé estejam a ser eliminados devido à imagem negativa e da ignorância deste símbolo pelo ocidente. A fé e dedicação colocados em este símbolo ao longo dos séculos por muitos dos seus seguidores, está a chegar a uma altura onde a bondade deste símbolo sagrado pode deixar de existir, nas mentes das gerações vindouras. Em vão são os esforços, o movimento e a agitação dos Amigos da Swastika do Canadá para a proclamação da inocência da suástica e os esforços actuais do Fórum Hindu da Grã-Bretanha para parar a proibição da suástica na Europa. O comissário europeu para a Justiça, Liberdade e Segurança, Franco Frattini, deve ser apoiado e reforçado pelos hindus em todo o mundo(...)."

Hemant G Padhya


Videos - Links

http://youtu.be/Jp8T96hPPrQ (Parte 1)
http://youtu.be/W4JjJrWL77E  (Parte 2)
http://youtu.be/D1at_zKquG8  (Parte 3)

4 comentários:

  1. OS IGNORANTES TENTAM DEMONIZAR ESTE POBRE IDEOGRAMA COMO SE ELE NÃO TIVESSE UMA HISTORIA MUITO MAIOR PRE-SECULO XX QUE POS; A PSIQUE PRIMITIVA DELES É MESMO RISIVEL..!!SEMPRE NA DEFESA DA SUASTICA, UMA DAS MAIORES VITIMAS DA VILANIZAÇÃO IRRACIONAL POS-MODERNA..!!

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  2. È a necessidade de subverter e omitir a liberdade ideológica e de expressão. Os carneiros que se submetam á moldagem dos comportamentos por parte daqueles que não merecem créditos e os levam a acreditar e que no quotidiano observa-se o contrário ao que profusamente apelam. Estamos entregues aos bichos políticos-ideológicos.

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  3. O começo "justificativo" deste texto é que não se justifica..., não foi a suástica que matou quem quer que fosse, como não foi qualquer símbolo que o fez na história ao longo dos séculos..., foram homens e esses é que podem ser sancionados. Os estudiosos da suástica sentem a obrigação de começar por se autoflagelar antes de estudar, porquê?... Antes de fazer uma biografia sobre Gengiscão temos de explicar que nada temos a ver nem nos agrada nada as devastações mongóis? É absurdo, parece que há medo nos autores.

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  4. Caro amigo(permita-me chamar-lhe assim), estou completamente de acordo que nao foi A SUÁSTICA quem matou daí a razão deste blogue . Este começo "justificativo" teve que ser inserido no inicio do texto para que não haja qualquer dúvida da minha posição sobre a questão associada ao nazismo durante a época em que foi utilizada uma chamada suástica e adoptada pelo regime dessa mesma época. A não ser assim, poderia incorrer em que me eliminassem esta página por gente mentecata e adepta do lápis azul. Desde os anos 80 que queria realizar um trabalho neste molde e poderei dizer que fico agradecido pelos comentários assim como pelas visitas que tem sido alvo este artigo no blogue. Tentei ser o mais rigoroso e o menos exaustivo possível, assim como, tentei ouvir de diferentes pessoas e/ou organismos a sua versão e entendimento. Ainda hoje relembro um email de uma pessoa hinduísta com quem trocava impressões que me agradeceu o contributo e interesse pela Suástica Religiosa sobretudo vindo de um europeu... Um bem-haja e obrigado pelo seu comentário.

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