Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CCFL - Carris de Lisboa e a negritude da mentira por parte da imprensa, governo e comentadores sobre o que chamam regalias e privilégios e que no fundo são direitos.

Tristeza e indignação é o que sinto actualmente em viver neste país, em que toda a actividade política roda à volta do conluio, da impunidade, do compadrio, do enriquecimento ilícito, da mentira, da ânsia do poder, da pobreza, da falta do estado social, do desrespeito da condição humana, da falta da criminalização.
Além da identificação e pesquisa documental por parte da imprensa em todas as suas vertentes, não consigo conceber que esses dados transmitidos não sejam alvo de intervenção judicial dos actos praticados por quem se diz na política e usa o epíteto da votação dos portugueses de como e de alguma forma os certifica de fazer o que fazem.
Meus caros, quando se vota elege-se um aparelho político como veículo para a solução dos problemas que nos sobressalta e não a legitimação da destruição da nossa soberania e destruição das nossas ambições sem consulta prévia dos eleitores, qual pequenos ditadores se tratassem. Em contrapartida assiste-se por parte da generalidade da imprensa o descrédito de determinadas profissões que contribuem para o aparelho produtivo do estado português. Neste istmo, vou falar do sector empresarial do estado na vertente dos transportes públicos.

A agitação inconcebível sobre o sector não tem mais do que a visão a curto prazo da sua liberalização. Estes personagens não olham a meios para a descredibilização do sector através da MENTIRA DESCARADA. O exemplo vem dos políticos vigentes neste mandato (dando prossecução aos anteriores) ao utilizar os meios da imprensa para propagar essa mesma mentira e assim pactuar com a destruição de todo este sector. Os exemplos são inúmeros e que caraterizam o atrás exposto.

No caso da CCFL - Carris de Lisboa, a imprensa e os comentadores com a desculpa atribuída aos dados disponibilizados pelo governo e/ou Tribunal de Contas, não têm o pudor de as transmitir sem contudo verificar a sua veracidade que são obrigados por ética profissional do jornalismo quando se quer ser isento na opinião em divulgar a verdade dos factos. É óbvio que ao não o fazerem estão a ser utilizados com o seu consentimento inequívoco para a prossecução das directivas das organizações que actualmente estão em Portugal no plano de ajuda económica e financeira e do próprio governo de Portugal para a privatização do sector, e assim conseguindo os seus objectivos que visam a filosofia da Globalização e de toda a sua falta de conceito social de igualdade que o próprio sistema encerra.

Meus caros, dado que o direito de resposta não é aplicado por referência no vosso meio a mentiras que foram pronunciadas e por norma não é atingível ao comum cidadão, fica nesta mensagem exposta e em resposta à vossa falta de profissionalismo e da forma como pactuam com este sistema denotados em alguns exemplos que os caracterizam. Não vou citar o que foi pronunciado nos telejornais e em alguns jornais do dia 21 de Fevereiro de 2012, deixo ao critério de quem ler esta mensagem a sua pesquisa e somente dizendo que foi passado na TVi, na SiC, tendo estes como exemplo e podendo verificar  nos seguintes videos.

No jornal da noite a partir do minuto 20.



No Diário de Notícias


Estas afrontas declaradamente ignorantes e intencionais num propósito, é perfeitamente visível na intenção dos seus interlocutores em destruir um sector público já vem de anos anteriores e referindo sempre as mesmas mentiras. Fazer acreditar uma mentira leva o seu tempo para a realização de uma mudança social, o truque é simples. De tanto contarem a mesma mentira acabam por acreditar e fazer acreditar que é verdade, e aproveitando o facto de os portugueses alienarem-se da preservação dos seus direitos conseguem num curto espaço de tempo os seus intentos em privatizar um direito que é público.Vejam estes videos.

Comissão Economia e Obras Públicas, audição do ministro da Economia em 2011.

No video seguinte são as declarações do reformado político vitalício com cerca de vinte anos de actividade (Marques Mendes) na TVi24 em 2011 e que aproveitou o facto da eliminação desse PRIVILÉGIO para se antecipar e receber uma reforma paga por todos os portugueses. Repare-se (por exemplo) quando ele alega a fonte Tribunal de Contas e refere o artigo 69 (Barbearias que não existem á cerca de 10 anos) do Acordo de Empresa da Carris. Sabem onde está a mentira e a formatação dos comportamentos para que se pense que o sector é insustentável para o erário público?
Então alega o atrás referido e que os trabalhadores têm 22+12= 34 dias de férias, quando a auditoria do TC fala em 30+12 dias de férias (ambas as posições que são mentiras). Então fala de um subsídio (18,3%) inventado e alucinado para estarem sozinhos ou com problemas de solidão e que não é referido na auditoria, mas sim no Acordo de Empresa e é de 18,2% para o "Agente único e condução de veículos com obliterador". Percebes-te "ó canina". Sendo assim, o que é que posso chamar à tua reforma? Será também um "subsídio para político medíocre atribuído a pessoas que não conseguiram fazer uma carreira política séria e usaram as fragilidades legislativas a seu favor usurpando o erário público"? Espero que gostes desta definição.
Sobre o Agente único vão verificar adiante porque é que apareceu nas renumerações.

Isto significa que ele manipulou a informação para demonstrar o indemonstrável, e não se pode escusar de ter sido veiculado a informação na auditoria do Tribunal de Contas dado que ele acedeu ao Acordo de Empresa e juntou os dois documentos para se pronunciar com o intuito de perspectiva individual e com a agravante de dizer coisas que não constam na sua leitura, ou seja, MENTIU DELIBERADAMENTE.
Já agora para estar a MENTIR, diga-o porque o faz com tanta veemência e indignação.
Será porque a TRANSDEV é uma das empresas privadas que pretende explorar este mercado de milhões enriquecendo os seus accionistas em vez de esses milhões irem para o erário público?
Lógicamente assim o é, portanto, diga a todos os portugueses qual é a sua relação com a TRANSDEV?
Eu sei qual é. E se tiver essa coragem de homem vertical, sério e isento diga-o sem reservas e depois os portugueses irão perceber porque é que fala desta maneira e o que o move.
Vejam aqui o video e não quebrem o monitor.

E AGORA A RESPOSTA ÁS MENTIRAS

Na CCFL- Carris de Lisboa NÃO existe barbearias já a alguns anos (cerca de 10).

NÃO existe trinta dias de férias atribuídos aos seus colaboradores. O que existe sim são trinta dias CORRIDOS, o que na prática corresponde aos vinte e dois dias que a generalidade das pessoas têm, porque conta as folgas e os feriados. Ou seja, o mês a que a generalidade dos portugueses têm de férias contando com os fins de semana dá o mês completo (trinta dias), e o dos colaboradores da CCFL é precisamente a mesma coisa dado que é contabilizado o que atrás referi ( as folgas e feriados).

NÃO existe médico ao domicílio, o que existia era uns inspectores(?) que deslocavam-se a casa do colaborador em situação de baixa para comprovar o exacto cumprimento dessa mesma baixa (fiquem com esta ideia de organização e implementem-a na Segurança Social).

NÃO existe a totalidade dos medicamentos pagos ao colaborador, o que existe é a compra desses medicamentos por parte do colaborador e posteriormente colocado ao juízo do director clínico sobre o seu pagamento por parte da empresa. Com isto estou a dizer que se não for verificado a relação do medicamento com o acto médico prescrito e da sua necessidade com a relação com o acto laboral, este NÃO é pago.

A renumeração base em topo de carreira (motorista e guarda-freios em progressão normal e não dependente da subida por parte das chefias, que é denominada como TTC) é de 775,28 euros. Aqui nesta categoria que é composta por três escalões de renumerações (começam a progressão nos 722,03 euros letra E, por 746,30 euros letra F e por último a letra G que corresponde aos 775,28 euros) estão a maioria dos motoristas e guarda- freios.
Agora expliquem como é que outras renumerações associadas a motoristas e guarda-freios que executam outras actividades que não estão descritas nas suas funções, como por exemplo, o subsídio de agente único (os tais 18,2%) que apareceu PORQUE FOI EXTINTA A CATEGORIA DE COBRADOR E ELIMINANDO ASSIM UMA CATEGORIA PROFISSIONAL, é responsável pela conotação que foi feita por vocês na noticia em que dizem que as receitas de exploração directa é inferior aos vencimentos dos colaboradores da CCFL?
Pois é, manipularam a notícia dizendo o que disseram, apresentando autocarros com as pessoas que os conduziam sugestionando assim ao povo em geral que essa associação tem a haver com a responsabilidade única dos motoristas e guarda-freios.

O que poderiam dizer é que a CCFL tem 2634 funcionários e destes somente estão na condição de motoristas e guarda-freios (tripulantes) 1738 colaboradores, segundo dados do relatório de contas e referente até 31 de Dezembro de 2011, logo, onde é que colocaram as imagens de 906 funcionários em que fazem parte a área administrativa, quadros técnicos e superiores, departamentos, engenheiros e doutores "a dar com um pau" e dos vogais e administradores?

Façam as contas. Se os tripulantes que são 1738 ganharem em média 15000 euros num ano, isto significa que somente subtrai dos cerca de 50,5 milhões de euros em gastos em remunerações (valor indicado sem contar com as obrigações fiscais da empresa e do trabalhador), cerca de 26 milhões, logo, significa que os outros 906 funcionários auferem cerca de 27000 euros por ano assumindo o encargo restante de 24,5 milhões de euros. Atenção que estes valores médios remuneratórios são simbólicos e só servem para demonstrar aonde é que está a distribuição do valor atribuído em remunerações pela empresa.
No caso dos tripulantes atribui uma remuneração mensal líquida de 1250 euros, que está acima do que um tripulante em progressão normal no topo de carreira normal aufere, e que actualmente se cifra à volta dos 1000-1100 euros mensais com o subsídio de alimentação incluído, a laborar no período nocturno, trabalhar alguns feriados e fazendo algumas horas extras.
Resta acrescentar que o subsídio de natal e de férias no ano de 2011 levou um corte e este ano de 2012 nem vê-lo, e não somos funcionários públicos!
Em relação aos restantes 906 funcionários é óbvio que muitos deles não auferem os tais 27000 euros mensais da média, mas nestes, haja alguém (sem ser tripulante) que faça as contas e demonstre aonde está distribuído o restante dinheiro em remunerações.
Perceberam agora meus ilustres senhores.
É que na CCFL-Carris de Lisboa e possivelmente nas outras empresas, o pagamento dos salários é inferior às receitas e não o contrário como afirmam na peça televisiva que passou. A razão, é que vocês, quiça propositadamente, contabilizaram as despesas das empresas com os salários dos seus trabalhadores, incluindo as obrigações fiscais a que esses trabalhadores estão obrigados.

Por falarem em Complemento de Reforma e aonde pára o MEU dinheiro? Por acaso sabem o que é o Fundo de Auxílio Social QUE É PARTE PAGO PELOS TRABALHADORES DA CCFL COM O SEU PRÓPRIO DINHEIRO desde de 1 de Julho de 1951 e que passa pelas receitas provenientes das senhas das consultas médicas, emissão de 2ª vias de documentos, donativos e descontos individuais mensais no recibo de vencimento , além dos descontos legais de 11% para a Segurança Social e da percentagem na tabela de IRS? Por acaso sabem quem é que gere este Fundo Especial?

Por acaso sabem quantos motoristas e guarda-freios (mesmo os reformados) tiveram, têm e podem vir a ter problemas de saúde associados ao seu desempenho profissional e não são consideradas doenças profissionais?

Por acaso sabem que os trabalhadores em folgas rotativas (e que são a maioria) trabalham quatro semanas a seis dias seguidos e só à quinta semana é que trabalham cinco dias seguidos, e assim sucessivamente?
Sabem que neste esquema de folgas, a folga de um fim de semana (Sábado/Domingo) só acontece assim à quinta semana de trabalho, ou seja, em termos familiares existem meses que o/a tripulante não tem um fim de semana em família?

Por acaso sabem que apesar de alguns direitos estarem contemplados no Acordo de Empresa, estes não são aplicados na regra em que estão escritos e aprovados entre as partes?


Em relação ao procedimento disciplinar e não estando na Coreia do Norte ou na China, na CCFL - Carris de Lisboa que sita em Portugal, desde quando é possível o levantamento de processos disciplinares quando uma empresa contorna o conteúdo da Lei da Greve, através dos serviços mínimos decretado pelo Conselho Arbitral. Nesta última (02 de Fevereiro de 2012)em que estava decretado 50% de rácio nas carreiras que foram determinadas com os ditos serviços mínimos, porque razão essas tiveram praticamente as chapas (autocarros) na sua totalidade e em outras carreiras igualmente com uma grande frequência de autocarros?
Caso não saibam, os motoristas e guarda-freios são alvo de pressão para o cumprimento dos serviços mesmo aqueles que querem fazer greve (utilizando um documento que pretendem assinado pelo trabalhador em como tem conhecimento de que está numa carreira com serviços mínimos), e a má interpretação destes da decisão do conselho arbitral faz com que os outros (sobretudo os que auferem o prémio" Desempenho+" que já ultrapassou o valor dos prémios em 1 milhão de euros atribuídos em acto de gestão desde o último quadrimestre de 2007) possam ser colocados pela empresa nas restantes carreiras e/ou na colocação das carreiras em que foram decretados os serviços mínimos, conseguindo assim quase a frota toda na rua.
Meus senhores, é que a decisão do Conselho Arbitral de 30 de Janeiro de 2012 refere no ponto IV (Decisão), na alínea 4, o seguinte " Sempre que possível a empresa deverá assegurar os serviços mínimos com trabalhadores não aderentes à greve". Sendo assim, a leitura deste episódio é inequívoca e contraria o que Miguel Sousa Tavares disse em relação aos maquinistas. Se os direitos exercem-se e  uma ordem contraria os Direitos ,Garantias e Liberdades (como constam no nosso Acordo de Empresa, no Direito à Greve e nas decisões do Conselho Arbitral vindas do Conselho Económico e Social), diga-me como é que uma empresa pode utilizar o seu poder disciplinar sobrepondo-se ao Sistema Judicial Português quando existe um conflito na interpretação das decisões em que as partes fazem prevalecer a sua posição, e nesta, quem é que tem o maior poder de decisão mesmo que contrarie estes princípios?

Em jeito de ingenuidade, a leitura da decisão do Conselho Arbitral (apesar de não concordar com ela nos moldes em que é aplicada) sugere que o âmbito seria outro. Nesta decisão compete à empresa (dado que as associações sindicais não designaram os trabalhadores para esses serviços 24 horas antes do início do período da greve) indagar os trabalhadores para que desse cumprimento ao pressuposto da alínea 4. Ou seja, verificar quem faz ou não faz greve e não pressionar a assinatura do documento que os coloca nos serviços mínimos. E ao mesmo tempo, não promover um dormitório na rua, dado que vários autocarros pernoitaram na cidade fazendo tempo até à sua hora de começo de carreira e para que isso acontece-se vários motoristas que saem da estação a partir das 04:30 horas da manhã começaram a sair a partir da 00:45 horas da madrugada (e alguns deles não cumpriram o intervalo entre serviços que actualmente é de 11 horas).

Não sou a favor nem contra os trabalhadores ou a empresa, mas não gosto de "jogo sujo" que comprometa os meus Direitos, Garantias e Liberdades que estão constitucionalmente designados e nos direitos acordados livremente entre as partes no seu Acordo de Empresa, ou neste caso, de uma decisão vinda do Conselho Arbitral.
Nestes moldes,  apesar de não estarmos na Coreia do Norte ou na China, valha-nos o Tribunal de Trabalho quando não é evidente a prevaricação do decretado, sendo assim, é remetido ao sistema judicial as posições das partes em conflito e ajuizado em local próprio. Se não for assim, o poder disciplinar das empresas são o quê? Tribunal de 1ª instância? Relação? Supremo? Europeu?
Quando a questão é dúbia e não evidente você aceitaria a decisão de despedimento abusivo por parte da empresa? Andava a comer o quê, até haver julgamento em tribunal e que desse por decisão incorreta a posição da empresa e posteriormente a sua readmissão? Percebeu senhor Miguel Sousa Tavares.

Senhor Miguel Sousa Tavares, acho que faria melhor figura se dedica-se o seu tempo exclusivamente à escrita (embora não aprecie o seu género de escrita de pastilha elástica), porque cada vez que fala como "comentador" inclui-se no restrito grupo de influentes(?) mal informados e moldadores de comportamentos sociais, que fazem tudo para descredibilizar o sector ( só os senhores e deus sabem com que intenção). Já basta o indivíduo Marques Mendes, Eduardo Catroga, o SET Sérgio Monteiro e o ME Álvaro Santos Pereira.
Que legitimidade tem em utilizar o tempo e espaço da imprensa ( que é pago com essa intenção) para dizer essas barbaridades? Conhece-me de algum lado?

O efeito "coitadinhos dos contribuintes" que proclamam e que pagam estes "privilégios" através do estado com os seus descontos para alimentar as mordomias desta "ESCUMALHA" que trabalha nestas empresas do Sector Empresarial do Estado (leia-se melhor " trabalhadores cumpridores e abnegados"), não são mais do que aqueles que através da sua inércia natural não revindicam e não exigem o que lhes é devido e proveniente dos seus descontos. TRANSPORTES PÚBLICOS DE CARACTER SOCIAL.
Sobre esta questão vocês são todos uns sortudos em fazer acreditar na mentira um discurso de verdade. As pessoas (o tal contribuinte) menos informadas acabam por acreditar, o que é pena.

Miguel Sousa Tavares, caso não saiba e apesar de estar casado com uma deputada do CDS-PP o que lhe permite aceder a outra informação, aconselho a divulgar porque razão este sector tem o passivo de cerca de 17 mil milhões de euros.
Este recado serve os acima visados (Marques Mendes, Eduardo Catroga, o SET Sérgio Monteiro e o ME Álvaro Santos Pereira) e para todos os outros da imprensa que de alguma maneira tentam criar este descrédito.

Sabem que estas empresas foram empurradas para o crédito bancário para se financiarem ao longo destes anos e assim desmarcando-se o estado das suas obrigações sociais?
Sabem que existem empresas que pagam mais juros à banca do que em ordenados?
Para onde foi o dinheiro que deveria ter vindo para o sector (o tal dinheiro "dos coitadinhos dos contribuintes")?

Sabem que o estado nunca teve uma política ajustada à distribuição das receitas entre operadores públicos e os privados (sendo estes nessa perspectiva beneficiados)?

Sabem que as indemnizações compensatórias nunca foram atribuídas no seu real valor nos termos da relação da gestão e os seus custos operacionais?

Sabem que através destes pequenos exemplos houve intenção declarada ao longo dos anos para a destruição deste sector?

Sabem que o grupo Barraqueiro fez parte da proposta apresentada na Comunidade Europeia em 1995, e que visava a liberalização do sector? Dessa proposta, sabem que muitas das orientações foram aplicadas ao longo dos anos até à actualidade?

E a terminar (senão fico aqui a dar exemplos numa eternidade), sabem que, quando não se conhecem as pessoas ou o seu local de trabalho o respeito são-lhes devido?

Por último deixo um recado aos jornalistas da SiC.

Para quando um documentário sobre o Clube Bilderberg e contendo o conceito social que os promove, e aproveitando o facto de referir que o senhor Francisco Pinto Balsemão é um membro honorário(?) e presente em todas as reuniões havidas desde 1988?
Já agora divulguem todos os nomes das pessoas que já estiveram nessas reuniões.
E outra sugestão, encontrem outro comentador dado que o senhor Miguel Sousa Tavares me parece muito fraco no discurso e muito mal preparado quando opina. O mesmo se aplica a Marques Mendes na TVi.

Se no campo da notícia todos se dizem imparciais e transparentes, ao menos digam a VERDADE. NÃO SÃO OS TRABALHADORES, OS CAUSADORES DESTES PASSIVOS ENORMES NESTAS EMPRESAS PÚBLICAS.

Vocês são todos coniventes com a desinformação e com a tentativa de descredibilizar as profissões e as pessoas.
Vocês podem ser responsáveis por ter difundido uma notícia que pode pôr em risco estes profissionais por uma revolta pública. Incentivam os vossos ouvintes e/ou leitores a não criar uma empatia e sugestionando-os a terem comportamentos mais agressivos a estes profissionais, caracterizando-os como se fossem uns privilegiados face ao contexto nacional de crise. Esta vossa atitude só por si é deplorável.

Tenham juízo e divulguem os factos comprovados e não sejam plataformas utilizadas para a divulgação da mentira com o propósito da destruição de um bem público. Os transportes públicos e sociais são um direito do povo português e devem ser GERIDOS de forma a garantir esse princípio. O governo não pode excluir-se deste pressuposto nem as Administrações que compõem essas empresas. As empresas não podem ser utilizadas ao critério do momento para os seus "job for the boys". Essas empresas não podem ser restruturadas sem o princípio público inerente. É possível uma organização de empresa em que os custos sejam comedidos face à sua estrutura e onde o governo cumpra as suas obrigações.

Os transportes públicos são possíveis desde que não haja manifesto interesse dos privados e as suas relações que têm com o governo e ex-políticos que compõem o interesse em explorar este negócio de milhões numa perspectiva privada. Só o conseguirão, se o povo português não exercer a sua cidadania, como por exemplo, na exigência de transportes públicos com tarifário social e na exigência em criminalizar os variados políticos que ao longo dos anos prepararam o sector para os privados utilizando dinheiros públicos.

Se quiserem aceder a um blogue sobre a CP e que vem de encontro ao que disse sobre a destruição dos transportes públicos, é só clicarem aqui.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

João Rodrigo Pinho de Almeida. Deputado do CDS-PP na Assembleia da República (vulgo local de não trabalhar e receber reformas vitalícias).


Este indivíduo já chateia. Além de ser jurista e licenciado em Direito, opina como um ignorante quando toca em assuntos relacionados com a vida social e as repercussões que determinadas opções políticas têm nela. Trata as pessoas como números, evidenciando falta de sensibilidade e desprezo pela condição humana.Neste pressuposto deixos-vos estas duas declarações emitidas na TSF que demonstram na integra a pessoa que é. João Almeida frisou que o Estado não pode «pedir aos seus contribuintes para pagarem impostos para terem funcionários públicos que não são precisos e que não estão a prestar o seu serviço».O deputado falou ainda na própria insatisfação que um trabalhador deve sentir ao não ter uma função atribuída, algo que, frisou, «não faz qualquer sentido».
Ao ler estas afirmações lembrei-me logo da aplicação do seu conteúdo a ele mesmo.
Fala de "barriga cheia", ou seja, nunca teve uma aptidão natural de trabalho efectivo e que contribua para a riqueza nacional apesar de ter sido sócio-gerente da Mateevents,Lda.
O seu curiculum de vida desde que nasceu (11-09-1976), resume-se essencialmente ao parasitismo político e aproveitamento de uma condição injustamente atribuída a pessoas que ocupam cargos políticos e que ao fim dos três(?) mandatos podem solicitar a reforma vitalícia com o respectivo subsídio de reintegração na vida pública.


O que dizer de miúdos que julgam saber o que é a vida e o respeito pelas pessoas?


Se fosse um trabalhador por conta de outrem ou funcionário público, gostaria de saber qual era a sua reação quando confrontado com as opiniões que o afrontam e que comprometem a sua vida particular e familiar.
Mas este não se coíbe de afirmar barbaridades, sabendo que está praticamente intocável no seu modo de vida dado que tem garantias pelo percurso profissional(?) associado à política. Pelo menos nesse campo já tem garantido um meio de subsistência, porque quando se reformar da vida política certamente terá outras oportunidades que a grande percentagem dos seus concidadãos não terá.


A Assembleia da República transformou-se num antro de oportunidades e de enriquecimento, bastando só a sua presença e quanto muito dizer obscenidades.
Lamento que os portugueses tenham uma memória curta e reelejam estas hienas que não merecem continuidade na organização dos seus destinos. 


Veja-se (aqui) o video deste sujeito e que o compromete na irresponsabilidade e falta de visão da perspectiva social. Espero que nunca se esqueçam que quando forem votar em próximas eleições sejam mais criteriosos e não dêem uma segunda oportunidade a estes indivíduos.


Outros links desta pessoa cheia de méritos e de vivências onde podem demonstrar a vossa indignação.
Na Tvi24 Constança Cunha e Sá - comentário(clica aqui)
No youtube (clica aqui).
No sítio da AR todo o percurso da vida curriculum(clica aqui).
No Facebook (clica aqui).
Alguns dados da Mateevents (clica aqui).