Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Grândola Vila Morena - Nelkenrevolution 25/04/1974 (Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974).

Dado que os Alemães poderão não reconhecer esta canção como o código que deu a origem á revolução de Abril de 1974, fica esta preciosidade traduzida e sobretudo o significado de um trecho da letra em que diz "O povo é quem mais ordena - Das volk regiert, oder, Regiert das volk" (percebe dona Merkel). Esta canção tem sido utilizada como contestação aquando as aparições públicas de alguns membros do governo PSD/CDS. Oiçam e interiorizem.

"Nelkenrevolution" - Portugal 1974
Am 24. April 1974 um 22 Uhr 50 spielte der portugiesische Rundfunk das Liebeslied "E depois do adeus" (Nach dem Abschied) von Paulo de Carvalho. Dies war das erste verabredete Signal an die aufständischen Truppen.
Um 0 Uhr 30 am 25.4. las der Sprecher des Rundfunks Rádio Renascença die erste Strophe des von der Diktatur verbotenen Liedes "Grândola vila morena" des Liedermachers José Afonso vor, danach erklang das Lied selbst, gesungen von dem antifaschistischen Protestsänger Zeca Afonso.
Diese Verse waren für alle militärischen Einheiten, die sich zur "Bewegung der Streitkräfte" (Movimento das Forças Armadas, kurz: MFA) bekannten, das Signal zum bewaffneten Aufstand.
Knapp 18 Stunden später war Europas älteste Diktatur gestürzt.
Der 25. April wird in Portugal als "Der Tag der Freiheit" (O Dia da Liberdade) gefeiert.



Grândola vila morena,
Terra da fraternidade,
O povo é quem mais ordena,
Dentro de ti ó cidade.

Dentro de ti ó cidade,
O povo é quem mais ordena,
Terra da fraternidade,
Grândola vila morena.

Em cada esquina um amigo,
Em cada rosto igualdade,
Grândola vila morena,
Terra da fraternidade.

Terra da fraternidade,
Grândola vila morena,
Em cada rosto igualdade,
O povo é quem mais ordena.

À sombra de uma azinheira,
Que já não sabia a idade,
Jurei ter por companheira,
Grândola a tua vontade.

Grândola a tua vontade,
Jurei ter por companheira,
À sombra de uma azinheira,
Que já não sabia a idade.