De facto assiste-se actualmente e com maior premência à individualização dos comportamentos e da necessidade da criação da dependência desses mesmos estados individuais com o recurso à associação ao estreito relacionamento familiar dos visados (o povo/pessoa comum que executa uma tarefa e o relacionamento com esse mesmo estreito laço familiar).
Neste e muito resumido conceito leva-me a considerar que não precisamos ser escravos para fazer prevalecer um objectivo comum que passa pela oportunidade de todos em fazer parte activa de um esquema social virado para as pessoas.
Temos que crer, que os sacrifícios têm de ser colectivos e a rebelião/contestação ter que igualmente ser parte das nossas vivências quando condenamos a alteração social que nos está a ser imposta.
O problema é meu, nosso e de todos, independentemente da área ou sector produtivo deste país.
Cairmos no erro de pactuar ou parecer bem a quem nos impõe regras que ofendem o estado social e assim salvaguardamos o nosso futuro individual e dos nossos directamente relacionados, estamos somente a adiar a nossa morte na estrutura social que vivemos dado que vai ser alterada para uma outra que desconhecemos e qual a importância que poderá ter nas nossas vidas.
Tudo o que se conquistou ao longo de décadas e que teve relevância imediata nas nossas vivências posteriores enquanto cidadãos, resume-se à atividade e confronto colectivo de massas, quando estas se revêm no mesmo objectivo.
O problema não é nosso, porque já foi demonstrado desde à muitos anos para cá que fomentamos a nossa cidadania enquanto trabalhadores e pessoas de regras socialmente aceites. O problema é sim, daqueles que pretendem uma nova ordem que privilegia a classes altas, grandes empresas e as grandes famílias.
Compete-nos a nós a salvaguarda desse direito inalianável. A progressão da vida como homens e família nas oportunidades em que todos temos igual acesso.
A isto chama-se coexistência pacífica e equatitária e não escravos da modernidade.
Somente se tivermos isto em consciência e abdicar do modo de vida que nos torna cada vez mais escravos quer no trabalho, quer no consumo, quer em um estilo de vida artificial que cada vez mais é evidente e com a predisposição à cedência de direitos, é que podemos ambicionar por um futuro melhor para todos. E isto só acontecerá se todos rumarmos em uníssono e colectivamente para uma luta desigual quando uma ditadura democrática está presente.
Sem receios temos que lutar contra o que nos impõem.
Deixo-vos uma citação dos dirigentes da renascença francesa acontecida no pós segunda guerra mundial.
"Olhemos a situação de frente. Com bravura. Como homens a quem a luta não faz medo. A quem a verdade não faz medo".
À qual e com muito respeito pelos os que sofreram nesse período da história posso acrescentar: "Cientes que dessa mesma luta depende o nosso futuro e daqueles que amamos."
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