Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Manifestação de 31 de Outobro de 2012 na Assembleia da República.

Já não sei o que dizer em relação à atitude que os Portugueses têm (na sua generalidade) quando são solicitados para exercer a sua cidadania, já não falando, quando eles mesmos têm a necessidade de exercer por sí mesmos, o que na verdade não acontece na práctica.
Mais uma vez, as manifestações parecem que só podem ser efectuadas num determinado período e findo o qual, vamos todos para casa que já lutamos.
Não consigo compreender de que quando existe uma manifestação, esta, e partindo do princípio de que não terá vínculo político ou ideológico por quem a promove, não se estenda até quando a desmobilização seja naturalmente dispersa por quem se encontra no local enquanto cidadão.
Naturalmente e não acreditando na capacidade de juízo dos Portugueses em agir em uníssono e colectivamente, comprovei eu, mais uns 15 cidadãos comuns "in loco" e conjutamente com um grupo de outros cidadãos comuns que ostentavam as máscaras dos "Anónimos" a triste realidade da revindicação dos direitos. E isto aconteceu por volta da meia-noite.

Além de este episódio ser grave, o que iria encontrar a seguir seria ainda muito mais grave.
Então não é que quando deslocando-me pela Rua D. Pedro V, passando pelo Conde Barão, Santos e Santos-o-Velho deparo-me com largas centenas (senão mil ou duas mil) pessoas a divertirem-se no "Halloween"!

Meus caros, que raio de consciência colectiva têm na defesa dos seus próprios direitos e por conseguinte dos outros?

Eu não sou contra as pessoas divertirem-se naquilo que pretenderem, seja no "Halloween", futebol ou concertos. O que sou contra é que esta falta de exercício de cidadania comprometa os esforços de uma pequena fracção de pessoas que luta para sí e para os outros.
Custa muito entenderem que quando o tempo é de luta temos que abdicar do lazer. Não entendem que se não lutarem agora vão ser escravos para o resto da vida?
O comportamento que tiverem agora vai-se repercutir no futuro. Sendo assim, que futuro vamos ter quando este mesmo tempo é de luta e não de divertimento.
Na vida temos tempo para tudo desde que o saibamos adequar às circunstâncias que vivemos no presente.

Deixo-vos umas fotografias tiradas na manifestação propositadamente à noite para evidenciar o que escrevi atrás. Na ùltima fotografia estão os ditos portugueses e muitos automóveis nessas zonas que caracterizam esta falta de cidadania.

Somente me ocorre dizer o seguinte.
Com portugueses assim estamos condenados ao fracasso.


 


 
 
 

 


 Enquanto uns poucos diziam presente na luta, a maioria dizia presente no divertimento.

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