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Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Companhia Carris de Ferro de Lisboa - Carris de Lisboa. Privilégios e regalias (?). Fundamentos para a destruição de um sector público.

Este vídeo, que na rede interna da CCFL não é possível ver no Youtube, podendo vê-lo aqui  ou no final da mensagem, foi elaborado (e conjuntamente com a resposta em texto que pode ser visualizada AQUI,) para que seja de uma vez por todas entendido o ataque a que este sector público está a ser sujeito para a sua privatização.
É óbvio que, quando uma mentira é difundida e não existe o direito de resposta aos visados, quem sai lesado neste pressuposto e neste sector, além dos profissionais que laboram nestas empresas, são também os utentes que através do ódio propositadamente provocado e direccionado aos trabalhadores dessas empresas, se esquecem de lutar por este direito que é seu. O direito ao transporte público e social.

Meditem.

Se o interesse não fosse privatizar, porque razão os privados estão interessados neste mercado? E já profusamente divulgado na imprensa a demonstrarem tal interesse?

Sabiam que já foi demonstrado por parte do governo a aglutinação do passivo destas empresas por ele mesmo? Os tais cerca de 17 mil milhões de euros?
Ou seja, o governo (contribuintes) assume a dívida e pretende colocar as empresas a custo zero. No caso da Carris que apresentou um EBITDA (vejam aqui para entendimento desta sigla)  em 2011 de cerca de 35 milhões de euros (clica aqui e aqui para verificarem a posição do actual Administrador Silva Rodrigues), significa que se já fosse privatizada e com a estrutura actual, o privado tinha encaixado um lucro bruto de cerca  dos tais 35 milhões de euros.

A estratégia é diminuir a oferta dos serviços e o emagrecimento da estrutura funcional da empresa através do recurso humano substancialmente reduzido. Com isto consegue-se diminuir os custos de exploração mas à custa do aumento do tarifário, que é  precisamente o que está a acontecer nestas empresas públicas actualmente, e aproximando-as ás estruturas de empresas privadas congéneres.

Sendo assim, não sou contra a reorganização das empresas no ponto de vista dos custos de exploração e humanos, desde que não comprometa a individualidade dos seus trabalhadores, assim como as aspirações e necessidades das pessoas como utentes.
Relembre-se então o que atrás disse. Se o epíteto da sustentabilidade do sector passa pela privatização, ou seja, através do Plano Estratégico dos Transportes - PET, então estamos perante uma falácia. Porque o sector a custo zero e pertencente ao erário público (dos portugueses) teria apresentado o EBITDA na exploração de cerca de 35 milhões de euros só no caso da Carris.
A falácia está aqui demonstrada, ou seja, o sector é sustentável no erário público embora queiram demonstrar o contrário.

Sózinhos, os trabalhadores destas empresas não conseguem segurar o sector na óptica pública, é necessário que os portugueses na generalidade e os utentes directamente relacionados nos apoiem.
Esta "guerra" contra a liberalização é dos portugueses. Compete a eles igualmente lutar por este direito ou no caso de não se interessarem, acreditem que mais tarde arrependem-se de o ter perdido, bastando verificar presentemente os preços e a oferta da Vimeca ou da Lisboa Transportes (LT) que são privadas.

Deixo aqui nesta mensagem um video de uma intervenção de Jerónimo de Sousa, entenda-se que não existe qualquer vinculo partidário ao PCP da minha parte, mas que, como trabalhador e português encontrei nele parte das razões que são equatitárias ás minhas no que diz respeito ao interesse dos privados no sector  e á destruição de um bem social que é comum aos portugueses. Para certificar o que disse neste parágrafo, digo-vos que na minha pesquisa sobre as intervenções políticas havidas até agora, somente encontrei a posição do PCP que reflecte a verdade sobre este sector. Se alguém encontrar uma posição igual em contexto de outra força política, é só enviarem uma mensagem que eu terei todo o gosto de acrescentar a este blogue.

O que me move é a verdade e a minha cidadania enquanto português e trabalhador.



Companhia Carris de Ferro de Lisboa - Carris de Lisboa from Aldino Peres on Vimeo.

1 comentário:

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