Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greve Geral da CGTP a 14 de Novembro de 2012.

Nada vou acrescentar face ao que tenho dito em anteriores mensagens. Felizmente os Portugueses estão a acordar de um quase eterno sono de Portugalidade e cidadania.
Exigir, exigir, exigir a demissão do governo, dado que existe alternativas que não nos condena ao empobrecimento e à austeridade que nos querem colocar.
Alternativas? Sim, vejam o manifesto da CGTP e verifiquem onde se pode ir buscar alguns milhares de milhões de euros sem sacrificar o povo no direito público, o esvaziamento da contratação colectiva e dos direitos do trabalho.

Embora não pareça ter relaçáo com este propósito, relembro o que ouvi ontem na televisão sobre a privatização da ANA.
Então querem liberalizar o mercado e privatizar os bens públicos, e temos uma Chanceler Alemã que incentiva este critério evolutivo da globalização. Pois bem, ainda não viram que querem destruir o nosso estado social? Sabem que a FRAPORT (que é uma empresa de gestão de aeroportos) é uma empresa ligada ao estado Alemão?
Sendo assim, está mais do que explicado que vamos voltar ao feudalismo. O que vai acontecer é que uma empresa ESTATAL ALEMÃ quer apoderar-se de um bem público Português.

Estou de luto e as imagens que vou postar são a preto e branco.
Viva Portugal democrático e viva aos Portugueses que lutam para um futuro mais fraterno.










segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Greve Geral dia 14 de Novembro de 2012.

 Atenção que estes valores são referentes à remuneração ilíquida, ou seja, o montante global do que ganhaste no mês e depois sobre o qual incide estes três descontos.

Têm que lutar, porque quase que aposto que as tabelas mensais de incidência deste imposto não terão estes valores, mas sim outros inferiores.

O Governo Ditatorial não pretende um grave conflito social se aplicar estas percentagens mensalmente já em Janeiro. No fundo se aplicar outra tabela mensal inferior, o certo é que no processo de entrega do IRS no final do ano fiscal de 2013 todos os Portugueses vão ter de pagar ao Estado a diferênça que não foi aplicada. Ou seja, é como se paga-se a totalidade das percentagens logo de uma vez. Vejam este possível exemplo.
Imagina que descontas 14% de IRS, quando fores entregar o IRS no final do ano vais ter que pagar mais 14,5%, além dos 4% da sobretaxa e 11% que pagas-te mensalmente. JÁ agora, não te esqueça que as deduções fiscais e os abatimentos à tabela foram igualmente e substancialmente reduzidos (despesas com a casa, medicamentos, com a educação, etc...).

Espero estar errado ou interpetar mal o que li, porque senão mais uma vez os portugueses dão a vantagem da dúvida a um Governo que MENTE e que já demonstrou a insensibilidade em tratar os portugueses como pessoas dignas.

Quer esteja certo ou errado uma coisa é certa, seja mensal ou no final do ano, todos os Portugueses que estejam no 2º escalão em que incide as taxas que estão presentes neste cartaz vão ter mesmo que PAGAR ( o mesmo se aplica aos outros escalões ).

Cuspam para o ar e pensem que isto não vos diz respeito. Em consciência não deixem de fazer e participar na Greve Geral, porque o problema é meu, teu e de todos os que trabalham.

Temos que afrontar quem nos quer roubar. Se te queixas que um dia ou mais de greve vai pesar no teu orçamento familiar com as habituais desculpas da família, crianças e hipoteca da casa, vê o que te espera para o ano de 2013 com estes exemplos se não lutares. Sendo assim, não achas que já é tempo de tomares uma posição que salvaguarda os teus e o que ambicionas?

Isto não pode passar. Temos que derrotar esta política de empobrecimento.

TODOS À GREVE GERAL DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012. SEJAM PORTUGUESES DE ALMA, SUOR E LÁGRIMAS.

Manifestação de 31 de Outobro de 2012 na Assembleia da República.

Já não sei o que dizer em relação à atitude que os Portugueses têm (na sua generalidade) quando são solicitados para exercer a sua cidadania, já não falando, quando eles mesmos têm a necessidade de exercer por sí mesmos, o que na verdade não acontece na práctica.
Mais uma vez, as manifestações parecem que só podem ser efectuadas num determinado período e findo o qual, vamos todos para casa que já lutamos.
Não consigo compreender de que quando existe uma manifestação, esta, e partindo do princípio de que não terá vínculo político ou ideológico por quem a promove, não se estenda até quando a desmobilização seja naturalmente dispersa por quem se encontra no local enquanto cidadão.
Naturalmente e não acreditando na capacidade de juízo dos Portugueses em agir em uníssono e colectivamente, comprovei eu, mais uns 15 cidadãos comuns "in loco" e conjutamente com um grupo de outros cidadãos comuns que ostentavam as máscaras dos "Anónimos" a triste realidade da revindicação dos direitos. E isto aconteceu por volta da meia-noite.

Além de este episódio ser grave, o que iria encontrar a seguir seria ainda muito mais grave.
Então não é que quando deslocando-me pela Rua D. Pedro V, passando pelo Conde Barão, Santos e Santos-o-Velho deparo-me com largas centenas (senão mil ou duas mil) pessoas a divertirem-se no "Halloween"!

Meus caros, que raio de consciência colectiva têm na defesa dos seus próprios direitos e por conseguinte dos outros?

Eu não sou contra as pessoas divertirem-se naquilo que pretenderem, seja no "Halloween", futebol ou concertos. O que sou contra é que esta falta de exercício de cidadania comprometa os esforços de uma pequena fracção de pessoas que luta para sí e para os outros.
Custa muito entenderem que quando o tempo é de luta temos que abdicar do lazer. Não entendem que se não lutarem agora vão ser escravos para o resto da vida?
O comportamento que tiverem agora vai-se repercutir no futuro. Sendo assim, que futuro vamos ter quando este mesmo tempo é de luta e não de divertimento.
Na vida temos tempo para tudo desde que o saibamos adequar às circunstâncias que vivemos no presente.

Deixo-vos umas fotografias tiradas na manifestação propositadamente à noite para evidenciar o que escrevi atrás. Na ùltima fotografia estão os ditos portugueses e muitos automóveis nessas zonas que caracterizam esta falta de cidadania.

Somente me ocorre dizer o seguinte.
Com portugueses assim estamos condenados ao fracasso.


 


 
 
 

 


 Enquanto uns poucos diziam presente na luta, a maioria dizia presente no divertimento.