Informar é cultura

Apresentação e explicitação da vida Portuguesa como sinónimo da nossa nacionalidade passando pelos mais variados temas, sem contudo esquecer, o debate de temas proibidos que pecam e se perdem na ignorância dos povos e a sua abordagem por parte dos sectores políticos vigentes. "Ubi veritas?"



segunda-feira, 29 de março de 2010

Cheias da Madeira em Fevereiro de 2010 quando era já previsível em Abril de 2008.

Ainda a questão das cheias da Madeira em que além dos estragos materiais, várias dezenas de vidas humanas foram ceifadas pelo o interesse económico e pela a incuria dos responsáveis políticos ao aprovar o Plano Director Municipal em que se prevê a construção nos leitos de cheia provenientes dos aluviões que são de alguma forma hábito acontecer naquela região.

Responsáveis? É obvio saber quais, depois de se visionar este pequeno documentário efectuado em Abril de 2008 e exibido no programa televisivo Biosfera.

Punidos? Até á data e que tenha conhecimento, ainda ninguém.

Como é bom ser-se político em Portugal em que a impunidade política e judicial subsiste apesar dos erros crassos de gestão e ordenamento subjugados pelos interesses económicos e que no fundo coloca em risco as pessoas, bens, paisagem humana e os comportamentos sociais.

Tragédia da Madeira: Um desastre anunciado em 2008 por Biosfera 1/2


Tragédia da Madeira: Um desastre anunciado em 2008 por Biosfera 2/2

sexta-feira, 26 de março de 2010

"O dossiê Sócrates." António Balbino Caldeira

Este item extraído do livro " O dossiê Sócrates " é exemplificativo do altruísmo patriótico de um português que prima pela verdade. Quem não deve, não teme. 
Num país onde tudo se diz, faz, nada se prova e quando algo acontece é tratado sob o ponto de vista político e não judicial, encontra agora um documento importante e disponível aos cibernautas onde se pode encontrar uma verdade inconveniente.

A. Peres

"3. Autonomia da investigação face a pressões políticas

Não falei com directórios, delegações, dirigentes, ou políticos. Não falei, nem recebi chamadas. Recados: recebi um ou dois. Recados mal veiculados, que desprezei com o nariz tapado com que se enfrenta o lixo.

Ninguém afronta assim o poder, podendo chegar quase à queda do primeiro-ministro, num qualquer país, sem a sua vida ser completamente investigada. Pelo que não chantagearam, nem publicaram, se percebe que os adversários não viram sujidade que pudessem usar. Creio que concluíram, pelos personagens a quem recorreram para obter informações, que não era abordável, que não me venderia, nem recuaria face às pressões, que não cederia a chantagens profissionais, que seria perigoso perseguir a família.


O mais que fizeram foi desprestigiar. Mas isso é coisa pouca para tanto perigo. O diagnóstico, obtido ainda durante a investigação, chegou-me aos ouvidos mais tarde: era um lone wolf (um lobo solitário). Devia ser essa a doutrina dominante, pois não sofri ataque público ao contrário de outros que viram o seu nome pronunciado como arquitecto do que… eu fazia!... Por que é que um professor de Alcobaça iniciaria esta tempestade?... Tem de ter gente atrás a dirigi-lo!… Se nada ganha – nem nada poderia ganhar que o sistema não perdoa!... – por que se mete nisto?... Mas como eventualmente o registo de tráfego, meu e de outros, não confirmava a hipótese, tiveram de enveredar pela tese do free lancer. Todavia, por mais que os bloguistas explicassem, há gente que não percebe a Net… Quem vive no meio do tráfico da informação e do poder, não consegue compreender o altruísmo do serviço público, não percebe a defesa dos valores, o patriotismo."

António Balbino Caldeira

Sopa de Pedra - Almeirim

0,5 litros de feijão encarnado
500 gr de entrecosto de porco
350 gr de orelha e baço de porco
1 chouriço pequeno de carne
1 farinheira
100 gr de toucinho entremeado
400gr de batatas
1 cebola
2 dentes de alho
1 folha de louro
1 ramo de coentros
30 gr de banha
0,5 dl de azeite
1 colher de chá de colorau
Àgua
Sal e pimenta

Numa panela com água suficiente para a sopa levam-se a cozer ao lume as carnes, o chouriço, a farinheira, o feijão demolhado, a banha e o azeite, tempera-se com sal e pimenta. Juntam-se a cebola, os dentes de alho esmagados, o louro e o colorau. Quando tudo estiver cozido, retiram-se as carnes da panela e juntam-se as batatas cortadas aos bocados pequenos. Logo que estejam cozidas mistura-se o ramo de coentros, que ferve para apurar. As carnes, o chouriço e a farinheira cortam-se aos pedaços e colocam-se numa travessa. O feijão com as batatas deitam-se numa terrina de sopa. Serve-se tudo junto.

Rancho á moda antiga - Mirandela


1 litro de grão de bico
1 kg de massa cortada
500 gr de batatas
2 kg de vitela
1 chouriço de carne
2 cebolas
1 folha de louro
1 malagueta
1 colher de chá de colorau
Azeite
Sal

Põe-se o grão de molho e leva-se ao lume a cozer. Coze-se também a vitela e o chouriço numa panela temperada com sal, uma cebola e uma folha de louro. Tira-se a carne quando cozida e junta-se a massa e as batatas cortadas aos quadrados. Se tiver muita água, tira-se o excesso. À parte, pica-se a restante cebola e a malagueta para uma frigideira com o azeite e colorau. Quando estiver louro, deita-se na panela, cortam-se a carne aos bocadinhos, mistura-se tudo incluindo o grão cozido e serve-se bem quente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Como é bom ser "Job for the boys" á conta das contas públicas.

Correio da Manhã do dia 17/03/2010


Empresas cotadas dão prémios milionários

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro ganharam mais de 4,1 milhões de euros.

O presidente da Comissão Executiva do Grupo Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, ganhou em 2009 mais de 2,5 milhões de euros, correspondentes ao salário-base e aos prémios plurianuais (2006-2008) que a empresa paga ao fim de cada triénio de mandato. Isto representa um ganho diário de 6905 euros. Já o presidente do Conselho de Administração, Henrique Granadeiro, arrecadou 1,6 milhões de euros, correspondentes a prémios e salários dos cargos que ocupou (presidente da Comissão Executiva de 2006 a 2008 e presidente do Conselho de Administração de então para cá), o que representa um ganho de 4575 euros por dia.

Rui Pedro Soares, apanhado nas escutas do processo ‘Face Oculta’ e protagonista da tentativa de compra da TVI pela PT, recebeu 1,5 milhões, sendo que mais de um milhão foi atribuído a título de prémios de desempenho. Os rendimentos diários de Rui Pedro Soares, em 2009, somam 4200 euros. O ex-administrador ganhou mais, em 2009, do que os 210 empregados que trabalham nos call-centers da empresa.

No total, o Grupo PT gastou em remunerações com os seus gestores de topo mais de 11,3 milhões.

Segundo uma fonte da PT, a empresa paga os prémios aos seus gestores no fim de cada mandato de modo a evitar que os resultados anuais possam ser passíveis de ser inflacionados para satisfazer a remuneração dos gestores. De acordo com as mesmas fontes, 'só uma avaliação de mandato (três anos) é passível de ser bem avaliada.

Os responsáveis da PT dizem que as remunerações pagas pela empresa estão aquém das praticadas no sector a nível mundial.

REMUNERAÇÕES DE PRESIDENTES EXECUTIVOS DE EMPRESAS TELECOM NA EUROPA

Vodafone: 14 053

KPN: 5298

BT: 4248

Deutsche Telekom: 3711

Média: 3342

TeliaSonera: 2053

Telecom Italia: 1951

Belgacom: 1939

Portugal Telecom: 1845

France Telecom: 1652

SwissCom: 1145

Telekon Austria: 1117

Telenor: 1089

Dados de 2009 (PT) e 2008 (outras) *em milhares de euros

fonte: Relatórios das empresas

Busca da Polícia Judiciária de arquivos na PT, no escritório de Rui Pedro Soares (o tal que ganhava perto de 5000 euros por DIA) e que revela uma simpatia de Luis Figo com o Partido Socialista.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Soldado da GNR com pena de 16 anos

Pela justiça e idoneidade dos profissionais que zelam pela nossa segurança apesar das deficiências laborais premeditadas por um governo e orgãos afins, em que além das condições de trabalho insuficientes têm que lidar com um conjunto de leis que não os protegem enquanto profissionais. Neste momento o prevaricador da lei safa-se melhor que um agente de autoridade no exercício das suas funções. Os portugueses têm que assinar esta petição em massa e exigir.
Clica no blogue que aconselho o seu visionamento para entenderem o que aconteceu ao militar, ou então directamente no sítio da Petição Pública.
Assinem.

 http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N311

 http://www.gladio.blogspot.com/2010/03/peticao-para-libertar-militar-portugues.html

Prémio Desempenho+ atribuído na Companhia Carris Ferro Lisboa (Carris).

Este desabafo vem ao encontro da necessidade de apelar á não discriminação na atribuição do referido prémio á generalidade dos colaboradores da empresa e por sua vez, apelar á alteração dos mecanismos de avaliação para a sua atribuição de modo a que todos tenhamos acesso.

Sucintamente, este prémio tende a premiar todos os colaboradores (motoristas e guarda-freios) que reunam determinadas capacidades face a critérios pessoais de quem avalia e da apreciação a nivel superior (director de estação) em relação ao colaborador proposto. Ou seja, é atribuido um prémio proveniente de fundos públicos a colaboradores que se enquadrem no perfil de quem avalia, e isto acontece porque esta atribuição do prémio não está regulamentada a nivel de empresa e assim acessível a todos os colaboradores dela. Para bom entendedor, é perfeitamente visível a intenção deste prémio. 

Discrimina,  porque existem colaboradores que não abdicam da cedência de direitos que constam no Acordo de Empresa (AE) e no próprio Código de Trabalho (CT). Refiro que não posso prescindir do meu dia de anos contemplado no AE, de uma baixa por doença natural, de uma baixa no seguro por uma doença profissional e não usar os dias de nojo a que se tem direito por morte de familiares não directos.

No fundo, eu como qualquer outro colaborador ( incluidos os que recebem o prémio) sentimos grande responsabilidade profissional e prezamos pelo cumprimento do que nos é exigido profissionalmente. Agora o que não se pode aceitar, é que colaboradores recebam o dito prémio simplesmente não usufruindo dos direitos que enquanto profissionais lhes assistem e que referi atrás.

Esses, inventam mil e uma "artimanha" para receberem o prémio, desde colocar dias de férias numa situação de baixa, não gozarem o dia de anos, colocarem dias de férias numa situação de morte de Avós (por exemplo) e inclusivé andarem doentes a exercer a sua profissão.

A situações caricatas são profusamente conhecidas no seio da empresa e não posso acreditar que estas não seja conhecidas pelas chefias directas e dos quadros superiores. Um exemplo práctico, passa por um motorista que tinha partido um braço e sendo engessado até ás mãos. Resultado? Cortou o gesso entre parte do braço e a mão e assim passaria dissimulada a sua situação. Outro caso passa por uma intervenção cirúrgica e o sujeito colocou os seus dias de férias no período da pressuposta baixa. O azar, é que a sua recuperação ultrapassou o tempo em dias de férias que tinha disponiveis. Resultado? Quando realmente teve que fazer accionar a baixa, e pedindo os dias de férias que entretanto tinha usado, a "empresa" negou-lhe a restituição dos referidos dias de férias.

Existem muitos mais casos, mas parece-me que estes dois são exemplificativos do ambiente que se vive na empresa e na procura do famigerado prémio por parte dessas pessoas que se vendem por 500 euros em cada quadrimestre e podendo ser aumentado o seu montante dependendo do recebimento em quadrimestres anteriores. Contudo esquecem-se que estão a pôr em causa (por cedência deles) os direitos que estão instituidos e consagrados no AE e CT por parte dos restantes que embora sendo profissionais não abdicam dos seus direitos. Agora o que não poderiam se esquecer é das motivações da empresa para a atribuição deste prémio nos moldes aplicados e questionarem-se sobre as mesmas.

Um prémio com estas características é louvável desde que sejamos avaliados nos pressupostos instítuidos enquanto profissionais. A avaliação só poderia passar pelo índice do absentismo, da produtividade, das reclamações validadas como impostas ao não cumprimento profissional, do zelo em relação ao seu vestuário e asseio, da capacidade de implementação em rigor do regulamento de utilização dos transportes colectivos, da deferência para com os clientes, da ausência de sinistralidade  ou da ausência de incidentes desde que não sejam imputáveis por responsabilidade do colaborador.

Afim de não tornar extenso este desabafo, fica para uma segunda oportunidade o seguimento e interpetação deste prémio em futuras abordagens.

terça-feira, 16 de março de 2010

Petição pública para o julgamento dos intervenientes da "Face Oculta".

Lê e assina se estiveres de acordo. Vai a este "link" e assina. Os intervenientes da "Face Oculta" a existir matéria criminal não podem passar impunes. A justiça tem de funcionar e só assim Portugal será democrático.
Em Portugal ninguém pode estar acima da lei e só os portugueses podem exigir o seu cumprimento.

http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N1627

Alheiras com batatas e grelos - Armamar

4 alheiras
1 kg de batatas
1 ramo de grelos com cerca de 1 kg
1 dl de azeite
4 dentes de alho
Sal


Grelham-se as alheiras em lume brando, na chapa do fogão e picam-se com uma agulha. Cozem-se as batatas com a pele e cozem-se também os grelos, que se escorrem. Põem-se ao lume o azeite com os dentes de alho esborrachados, até alourarem, retiram-se os alhos e juntam-se os grelos. Ferve um pouco. Põem-se as alheiras numa travessa com as batatas, descascadas e cortadas ao meio, e os grelos.

PSD - Eleições á porta. Os ataques do costume.

terça-feira, 2 de março de 2010

Rui Pedro Soares - Como pagar pelo silêncio. Qual indemnização qual carapuça. Portugueses ACORDEM...


- Esta noticia foi retirada do sítio do Correio da Manhã -


23 Fevereiro 2010 - 00h30
Renúncio de mandato

PT paga indemnização milionária

Rui Pedro Soares, que renunciou ao mandato após a divulgação das escutas do caso ‘Face Oculta’, vai receber da PT uma indemnização de 600 mil euros.
Rui Pedro Soares, o administrador da PT que renunciou ao mandato na sequência da divulgação das escutas do caso ‘Face Oculta’, vai receber da PT uma indemnização de 600 mil euros como compensação financeira pelos salários não recebidos até ao final do mandato. Ontem, Fernando Soares Carneiro, representante do Estado na gestão da PT, como era Rui Pedro Soares, renunciou também ao mandato, que terminava em 2011, e será também indemnizado.
Ao que o CM apurou, Rui Pedro Soares recebia por ano na PT 2,5 milhões de euros, entre remunerações fixas e variáveis. A PT não comenta à indemnização dada a Rui Pedro Soares, até porque na semana passada Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, presidente e líder da comissão executiva da PT, deixaram claro que a empresa 'nunca comentou ou transmitiu fora da sede própria, que é a divulgação de informação ao mercado, as condições de remuneração dos seus órgãos sociais, não fazendo qualquer sentido que abra uma excepção no presente caso'.
Em regra, quando há renúncia ao mandato não há lugar a indemnizações, mas é habitual as empresas negociarem com os trabalhadores a atribuição de uma compensação. É à luz desta prática que Rui Pedro Soares, que é quadro da PT desde 2001, e Fernando Soares Carneiro, que abandona o grupo, obtiveram uma indemnização da PT. Rui Pedro Soares permanece no Grupo PT, como director, com o salário mensal de quase dez mil euros.
Ontem, Fernando Soares Carneiro garantiu que a sua renúncia ao cargo na PT não está relacionada com o negócio de aquisição da TVI: 'Como já muitos terão reparado, nenhum dos episódios referidos, ou qualquer outro dos divulgados pela Comunicação Social, me liga ao falhado processo de aquisição da TVI pela PT, com o qual nada tive a ver.'
Por isso, Soares Carneiro foi categórico: 'Não renuncio ao cargo de administrador da PT SGPS para defender a honra hipoteticamente manchada. Na realidade, a minha honra profissional é um bem sólido, com quase 40 anos de prestigiada carreira, e a minha honra pessoal é algo que eu não dou azo a que seja discutido na praça pública.'
Henrique Granadeiro e Zeinal Bava enalteceram o empenho com que Soares Carneiro exerceu as suas funções na PT.
A.S.A.